Curso para militantes das regionais começou no dia 26 de junho

No último sábado dia 26 de junho começou o primeiro encontro do Curso de Formação para Militantes das Regionais de São Bernardo do Campo, Diadema e Ribeirão Pires/ Rio Grande da Serra com a presença de 25 militantes.

Estiveram na abertura Marcos Paulo Lourenço (Marquinhos), coordenador da Regional RP/RGS, que ressaltou a importância da prática militante que já traz em si o sentimento de indignação com a desigualdade social e a injustiça. Também falou sobre a necessidade de capacitação dos militantes para o debate e a disputa política na sociedade, “não adianta só ser revoltado, é preciso ter argumentação”.

Ainda falando sobre a sua experiência na formação, Marquinhos, declarou que: “a formação me fez uma pessoa melhor, não só como militante e dirigente, mas também como ser humano. Precisamos respeitar as diferenças dentro da categoria e na sociedade, muitas vezes fazemos piadas racistas, machistas, homofóbicas etc., e achamos natural, eu agia assim e não me dava conta”.

Marquinhos encerrou sua fala valorizando os militantes como continuadores da tradição de lutas do passado e do presente: “hoje eu sou dirigente sindical, amanhã estarei em outra condição e vocês ocuparão o meu lugar e de outros dirigentes que assumirão outras tarefas ou que não estarão mais aqui, por isso, é importante estarmos preparados para os novos desafios e para que a nossa luta seja permanente”.

João Paulo Oliveira, da Regional de Diadema, justificou a ausência do Antonio Claudiano da Silva (Da Lua) Coordenador da Regional e destacou “a importância da formação para adquirir uma visão crítica em relação ao senso comum que é difundido pelos meios de comunicação e pelas instituições conservadores.

“Nesse sentido, vocês são privilegiados”, salientou João Paulo. “Essa formação é importante porque a gente reflete sobre a nossa própria realidade dentro e fora da fábrica e também ajuda a entender porque a elite brasileira combate tanto o ex-presidente Lula que rompeu com algumas práticas vigentes no país”, concluiu João Paulo.

A seguir os militantes que participaram da atividade se apresentaram e falaram sobre a expectativa em relação ao curso. Na parte final do encontro foi solicitado aos militantes que falassem sobre o que mais os preocupa no atual momento. As respostas que mais apareceram foram: “a falta de perspectiva de futuro”; “retirada de direitos”; “escalada do desemprego” “desindustrialização na região”; “situação dos desempregados”; “fake news”.

 O curso está organizado em 13 encontros de duas horas a cada quinze dias das 9h30 às 11h30, sempre aos sábados.