CUT cobra Ministério do Trabalho o cumprimento da lei de cotas para PCDs
Governo federal abre diálogo com companheiros da área. Apenas 30% de Pessoas Com Deficiência estão formalmente no mercado de trabalho
Dirigentes do Coletivo Nacional de Pessoas com Deficiência da CUT se reuniram com representantes do Ministério do Trabalho e Emprego em fevereiro, em Brasília, para cobrar o cumprimento da lei de cotas ao acesso de PCDs (Pessoas Com Deficiência) ao mercado de trabalho. Segundo o movimento sindical, apenas 30% destes companheiros atuam formalmente, apesar da lei ter 32 anos de existência.
O secretário-adjunto de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, Ismael José César, constatou que a pasta está alinhada à visão dos trabalhadores e novas estratégias podem ser construídas para garantir que a lei seja aplicada.
Uma das medidas discutidas foi a criação de um fundo próprio para o acesso de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho. Hoje, as empresas que não cumprem a lei devem pagar uma multa e o dinheiro arrecadado vai para o fundo geral da União.
“Entendemos que a lei é boa e não deve ser alterada em seus dispositivos. E nisso, CUT e o Ministério estão afinados. Agora vamos ampliar o diálogo para que ela seja cumprida”, afirmou Ismael.
Quem recebeu o grupo foi o assessor do ministro Luiz Marinho, Raimundo José da Silva. Participaram do encontro ainda o coordenador do Coletivo, Carlos Maciel; a representante do Dieese, Adriana Marcolino; o secretário de Transportes de Logística da CUT, Vagner Menezes; o secretário-geral da CUT Brasil, Renato Zulato; e o ex-dirigente sindical Carlos Grana.
Com informações da CUT