CUT divulga estudo sobre trabalho e transição energética no Norte e Nordeste

Relatório aponta transformações e tendências no mercado de trabalho de energias renováveis e seus impactos para a classe trabalhadora

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A CUT apresentou na última semana o resultado final do estudo “Transição energética: diagnóstico situacional do trabalho nas regiões Norte e Nordeste do Brasil”, concluído em agosto passado. Diante dos efeitos cada vez mais profundos das mudanças climáticas, o tema da transição do modelo de energia tem alcançado visibilidade no debate público global.

Mas qual o impacto dessa transição no mundo do trabalho e, sobretudo, na vida da classe trabalhadora? Essas são algumas questões que o diagnóstico busca compreender a partir da análise dos segmentos de energias de baixo carbono nas áreas estudadas de 2021 a 2023. Em ambas as regiões, a transição do modelo de energia é percebida como um fenômeno movido pelos interesses do setor privado e tem causado impactos sociais, ambientais, políticos e regulatórios.

O Nordeste, devido aos altos índices de radiação solar e ventos fortes, tem sido um terreno fértil para investimentos nos segmentos de energia solar e eólica. Reconhecida como um “corredor dos ventos”, a área emergiu como um espaço estratégico para o desenvolvimento de novos projetos de energia eólica.

Já o Norte e, mais especificamente a região Amazônica, é marcada por sua amplitude territorial e singular biodiversidade, mas também por sua diversidade cultural e complexidade econômica. Neste contexto, sua transição industrial e energética, assim como o desenvolvimento de suas múltiplas potencialidades socioeconômicas, também apresentam desafios estruturais.

Para saber mais, leia o relatório completo “Transição energética: diagnóstico situacional do trabalho nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil” no site cut.org.br.

Com informações da CUT Nacional