CUT pressiona Senado para retirada imediata da ‘carteira da escravidão’ da pauta

A CUT, junto às demais centrais sindicais, busca formas de barrar a votação da Medida Provisória 905 do contrato verde e amarelo, aprovada na Câmara, que agora segue para o Senado. Os senadores têm até o próximo dia 20 para votar, do contrário, ela perde a validade.

Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT
Foto: Adonis Guerra

A CUT, junto às demais centrais sindicais, busca formas de barrar a votação da Medida Provisória 905 do contrato verde e amarelo, aprovada na Câmara, que agora segue para o Senado. Os senadores têm até o próximo dia 20 para votar, do contrário, ela perde a validade.

Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, ainda dá para barrar a aprovação do que ele chama de ‘carteira da escravidão’ no senado. “Nós da CUT e do fórum das centrais sindicais já estamos buscando uma conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para que a gente possa mostrar o desserviço que é essa medida provisória, como ela é descabida e, por isso, exigimos a sua imediata retirada”.

“É preciso que os trabalhadores e trabalhadores pressionem os senadores, liguem, escrevam, mandem mensagens na página do Senado, de maneira indignada, porque essa medida é um enorme retrocesso para a classe trabalhadora brasileira”, convocou Sérgio lembrando que o site ‘Na Pressão’ é o instrumento que a CUT coloca a disposição de todos para mandar mensagens para os seus senadores.

Em nota, a Executiva Nacional da CUT disse que Bolsonaro e deputados da base do governo agem contra o povo retiram direitos dos trabalhadores em plena pandemia.

“Não aceitamos que a classe trabalhadora pague pela crise econômica e pela pandemia. Vamos nos unir para defender nossas vidas e nossos direitos e gritarmos alto e bom som: chega de retrocessos; chega de retirada de direitos; por uma renda mínima e pela tributação da riqueza, dos lucros e dividendos. Fora Bolsonaro”, diz trecho da nota.

Com informações da CUT