CUT recebe ministro da Previdência e apresenta documento com pauta prioritária
São 11 pontos para discussão imediata e urgente, entre eles medidas emergenciais para zerar a fila de espera do INSS, que soma mais de 1 milhão de pessoas
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, recebeu o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, na sede da Central, em São Paulo, na segunda-feira, dia 30. Na ocasião, foi entregue um documento com 11 pontos da pauta imediata e urgente para uma Previdência universal e de qualidade, incluindo a proposta de um Fórum Trabalho e Previdência Social, que o ministro disse que será criado.
“Esta é uma visita de reconhecimento da importância que a CUT tem como parceira significativa para reconstruir tudo que foi destruído no Ministério e só vamos conseguir reverter a situação juntos. Vamos ampliar o espaço de participação social, criar o Fórum Social da Previdência com a CUT e demais centrais, para acompanhar o nosso dia a dia, criar uma unidade em torno da pauta e fazer a Previdência ser o orgulho do Brasil’, disse o ministro.
Entre os pontos destacados no documento estão zerar a fila de espera no INSS, que soma mais de 1 milhão de pessoas, garantir a realização de perícias médicas humanizadas e ampliar a fiscalização e o combate à sonegação fiscal para a Previdência Social.
O presidente da CUT reforçou a importância da visita do ministro após dois governos que só atacaram e destruíram direitos dos trabalhadores e prejudicaram segurados da Previdência.
“Depois da luta que fizemos para eleger um presidente democrático, receber o ministro da Previdência aqui, assumindo o compromisso de que seu Ministério vai trabalhar para recuperar direitos, é motivo de muita alegria”, afirmou Sérgio Nobre.
O presidente da CUT ressaltou que o caminho não será fácil por conta da destruição que o Estado brasileiro sofreu nos últimos seis anos em várias áreas, entre elas a Previdência. “Se é para melhorar a vida dos trabalhadores – e a CUT nasceu para isso: ampliar e fazer a defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora – estaremos juntos nessa caminhada que não será fácil”, disse.
Com informações da CUT.