Da licença, eu quero 180
Diomar de Jesus, da Toledo, Caitano, do CSE, e Moisés Selerges, da coordenação de São Bernardo, assinam acordo
Nos próximos dias, as empresas da base recebem pauta de reivindicação para ampliar a licença maternidade de 120 para 180 dias.
Essa é uma das decisões do 2º Congresso das Mulheres Metalúrgicas, que logo em sua abertura, na tarde de quinta-feira, lançou a campanha Da licença, eu quero 180.
“Nosso desafio é que a maioria das trabalhadoras garanta esse direito em um prazo de três meses”, afirmou Sérgio Nobre, presidente do Sindicato.
“Eu sei que ainda temos empresários atrasados e eles tornarão a conquista mais difícil, mas com muita mobilização vamos alcançar esse sonho”, prosseguiu.
A campanha já contou com a adesão de duas empresas.
A Toledo, de São Bernardo, e a Uniforja, de Diadema, assinaram acordo na quinta-feira, logo que campanha foi anunciada.
As trabalhadoras do Sindicato também serão beneficiadas.
Preocupação social “Entregamos essa pauta para a Toledo no início do ano, quando a lei que permite ampliação da licença começou a valer, e o resultado está aí”, comemorou José Caitano Lima, do Comitê Sindical.
Incluindo as filiais de assistência técnica em todo País, ele estima que a fábrica empregue cerca de 210 companheiras.
Maristela Matiusso, RH na Uniforja, disse que a adesão se deve ao compromisso social das cooperativas.
“Nos preocupamos em sair na frente quando o assunto é direito”, afirmou.
A Uniforja é uma central que administra as quatro cooperativas de trabalhadores que assumiram a produção da falida Conforja.