De olho no futuro
As novas tecnologias mudam as relações de trabalho. O computador é uma delas. Ampliou as possibilidades de acesso a informações e tornou-se uma ferramenta indispensável ao trabalho em muitas áreas.
Na lista das dez profissões de nível superior que mais crescerão até 2012, algumas parecem hoje um pouco estranhas: bioinformante (cientista que sistematiza a produção de conhecimento na área da genética), cibibliotecário (bibliotecário qualificado em novas tecnologias e ferramentas para mapear e monitorar a internete), executivos de privacidade (que acompanham processos de invasão de privacidade).
Todas elas exigem domínio no uso do computador. O que mais chama a atenção em relação às profissões do futuro são elementos como multidisciplinaridade, por exemplo. Geneticistas costumam ser biólogos ou médicos, mas matemáticos e engenheiros de computação são benvindos na área. O novo profissional reúne múltiplas competências.
O mesmo acontece na área da saúde, onde os ramos de mais qualificação tecnológica comportam, além de médicos, físicos, especialistas em computação e engenheiros biomédicos.
Esse olhar para o futuro nos coloca sérias preocupações. Falamos de multidisciplinaridade, mas nas escolas as disciplinas continuam separadas com pouca ou nenhuma relação de umas com as outras. Sabemos da importância do computador, mas a maioria dos alunos da rede pública no país continua à margem da inclusão digital.
Departamento de Formação