Debate: o ABC da Indústria 4.0
Qual o futuro da indústria? Os trabalhadores estarão preparados para este futuro? Quais as perspectivas de trabalho, salários e benefícios?
Para aprofundar a discussão entre os trabalhadores, o Sindicato organiza o debate sobre a Indústria 4.0 no sábado, às 9h, na Sede.
O professor da Poli-USP, Mário Sérgio Salerno, e o diretor executivo dos Metalúrgicos do ABC, Wellington Messias Damasceno, serão os debatedores.
Robôs colaborativos
Capazes de interagir com seres humanos no chão de fábrica e trabalhar lado a lado com a pessoa de maneira confiável e segura, com aumento na produtividade. Esses robôs são adequados para tarefas complexas de montagem personalizadas. Diferente dos robôs industriais convencionais que atuam enclausurados, os colaborativos contêm sensores e poder de computação, que garantem a segurança dos trabalhadores.
Manufatura aditiva
Também conhecida como impressão em 3D, possui métodos avançados de fabricação. Transforma projetos digitais em objetos. Diminui o desperdício de materiais ao usar exatamente o que foi programado para a produção.
Sistemas integrados
A Indústria 4.0 propõe a harmonia entre todas as partes do processo, com a total conectividade e integração plena dos sistemas entre departamentos, empresas, clientes, fornecedores e distribuidores. Garante uma gestão integral, automatizada e autônoma da produção.
Impactos
Os robôs colaborativos são mais baratos, leves e flexíveis que os robôs convencionais. Em um primeiro momento, eles atuam no mesmo ambiente que os trabalhadores, o que já diminui o número de companheiros no setor. No segundo momento, com o avanço e o barateamento da tecnologia, os robôs podem ser empregados em tarefas muito simples, eliminando ainda mais postos de trabalho.
O uso da impressora 3D permite o envio de um projeto digital à distância para impressão de determinado componente para o conserto de uma máquina parada em qualquer lugar do planeta.
A impressora 3D já é utilizada para a impressão de gabaritos utilizados na indústria em substituição as chapelonas que eram confeccionadas por ferramenteiros. Isso gera para a empresa um ganho de tempo e economia com a utilização de materiais mais baratos, porém custa o emprego do trabalhador.
Quer saber mais?
Participe do debate!
Haverá certificação.
Mande suas perguntas antecipadamente para o WhatsApp (11) 9 7407-3791.