Déficit de autopeças avançou para US$ 2,66 bi

Importações cresceram 21,6% e déficit 23,3%.

O Sindipeças informou que o déficit na balança comercial de autopeças persiste. Nos primeiros sete meses do ano, o segmento apresentou déficit 23,3% superior ao registrado em igual período de 2010, chegando a US$ 2,66 bilhões. Em julho, último mês com dados consolidados, o País exportou US$ 986,2 milhões e importou US$ 1,4 bilhão.

A entidade emitiu relatório detalhado do destino, origem e valor da movimentação de autopeças, demonstrando que pretende mostrar com transparência as contas do setor.

A Argentina foi o destino, até julho, de 39,34% das peças vendidas pelo País ao Exterior, representando receita de US$ 2,45 bilhões. Vieram a seguir Estados Unidos (US$ 863 milhões, 13,9%), México (US$ 560 milhões, 9%), Alemanha (US$ 493 milhões, 8%), Venezuela (US$ 219 milhões, 3,53%).

A América do Sul comprou 51% do volume total de nossas exportações, a América do Norte 23,4%, a Europa 18,3%, Ásia e Oceania 4,1%, África 2,5% e América Central e Caribe, 0,7%.

As importações nos primeiros sete meses do ano foram atendidas pelos Estados Unidos (US$ 1,12 bilhão, 12,69%), Alemanha (US$ 1,09 bilhão, 12,26%), Japão (US$ 1,05 bilhão, 11,82%), Argentina (US$ 782 milhões, 8,81%), França (US$ 646 milhões, 7,28%), China (US$ 629 milhões, 7,1%), Itália (US$ 566 milhões, 6,36%), Tailândia (US$ 479 milhões, 5,4%), Suécia (US$ 409 milhões, 4,61%), Coreia do Sul (US$ 319 milhões, 3,6%).

A maior parte das peças adquiridas no exterior pelo Brasil veio da Europa (41,9%). A lista traz a seguir Ásia e Oceania (32,2%), América do Norte (15,6%), América do Sul (9,6%), África (0,7%) e América Central e Caribe, 0,1%.

Foram registrados crescimentos expressivos nas importações do Brasil a partir da Coreia do Sul (86%), Turquia (61%), Tailândia (59,3%), China (58%), Suécia (51%), México (46,6%) e Índia (45,6%).

Os dados processados pelo sindicato foram obtidos a partir de informações da Secretaria de Comércio Exterior, do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Da Automotive Business