Demanda pela nova Montana faz GM acelerar produção no ABC
Picape chega só em 10 de fevereiro e fabricante se vale de margem de gordura em São Caetano para elevar volumes e atender a demanda das concessionárias
A nova Montana nem chegou, mas já faz a General Motors mudar seu planejamento de produção. A montadora adotou um discurso cauteloso em relação à expectativa de vendas da picape, contudo, precisou usar sua “margem de gordura” para elevar a produção na unidade de São Caetano do Sul. Tudo porque, justifica a companhia, a demanda surpreendeu positivamente nesse primeiro momento.
A fila de pedidos pela picape já soma 10 mil unidades, isso sem contar as duas mil picapes que se esgotaram na pré-venda. Isso porque a nova Chevrolet Montana só será lançada para valer no dia 10 de fevereiro. É quando as quatro versões da terceira geração do modelo começam a ser vendidas nas mais de 550 concessionárias da marca.
Acontece que os pedidos da nova Montana começaram em dezembro. Na ocasião, a fabricante revelou as configurações mais completas e caras da picape: LTZ (R$ 134.490) e Premier (R$ 140.490), ambas automáticas. As duas mil unidades para reserva obviamente se esgotaram – e os preços promocionais ficaram no ano passado. Porém, segundo a GM, a procura pela Montana continuou forte desde então.
Esse movimento obrigou a adequações na linha de montagem da picape. Mesmo assim, dentro de uma margem limitada. A montadora trabalha com uma programação de quatro meses de produção “congelada” da nova Montana no ABC Paulista. Neste cronograma, porém, há possibilidade de adequações. Essas mudanças podem ser desde a distribuição do line-up de versões até o aumento de produção. A empresa não revela a porcentagem dessa “margem”, só que já teve de lançar mão dela para garantir mais unidades no varejo.
Do Automotive Business