Denuncie o assédio eleitoral de forma anônima

Com o aumento do assédio eleitoral feito por patrões, o Sindicato disponibiliza o número de WhatsApp (11) 91737-7029 para receber denúncias, que podem ser feitas de forma anônima e por qualquer trabalhador, mesmo que não seja da base.

O número de telefone que saiu na edição anterior deve ser desconsiderado.

Se o denunciante tiver imagens, e-mails ou testemunhas que ajudem a comprovar o assédio e/ou ameaça também é importante disponibilizar. As denúncias serão encaminhadas ao MPT (Ministério Público do Trabalho) e o Sindicato também atuará diretamente no caso.

Outros meios são fazer a denúncia pelo portal da CUT (cut.org.br), que já recebeu mais de 60 casos, e pelo site do MPT (mpt.mp.br), com 173 denúncias registradas e 83 procedimentos abertos de patrões fazendo ameaças de demissões, corte de salários ou oferecendo dinheiro para que votem no seu candidato.

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, disse ontem que vai discutir com o Ministério Público meios de combate ao assédio eleitoral. O presidente da CUT, Sérgio Nobre, e representantes das demais centrais, estiveram com o presidente do TSE no último dia 27 para tratar de segurança e tranquilidade nas eleições.

Entre os casos o MPT pediu R$ 10 milhões de indenização contra a coação eleitoral feita pela empresa Stara, no Rio Grande do Sul. O empresário Maurício Lopes Fernandes, no Pará, filmado coagindo trabalhadores e oferecendo R$ 200 em troca de votos em seu candidato, foi multado em R$ 150 mil.

Também no Rio Grande do Sul, o MPT ajuizou ação contra o empresário e vereador Aldo Menegheti (MDB), que discursou na Câmara Municipal que iria “fechar seu negócio” e “ser ruim” com os trabalhadores caso seu candidato a presidente não for reeleito.