Dependência química

A prevenção ao uso eventual ou abusivo de drogas, entre elas o álcool, precisa ser encarada sem preconceitos e com muita seriedade.

Traficante e usuário

O primeiro passo dessa discussão é separar a figura do traficante, aquele que alicia, comercializa e entrega a droga. Para estes defendemos que haja critério e rigor legal no combate de suas atividades.

Do outro lado estão os usuários ou consumidores. Entre estes, é preciso ainda separar aqueles que de forma eventual consomem qualquer tipo de droga e o doente, aquele que já desenvolveu uma dependência química ou psíquica do produto, seja ele qual for.

Esclarecimento

As campanhas de esclarecimentos sobre os malefícios das drogas devem ser permanentes e no sentido de contrapor todo apelo comercial que incentiva o uso, principalmente em relação às bebidas alcoólicas, entre as quais a principal é a cerveja.

É importante desmistificar o apelo, a sensualidade, a alegria e felicidade contida no requebrado de loiras e morenas, geladas, boas, novas ou amores antigos. O alcoolismo está muito mais ligado ao sofrimento, à tristeza e, porque não, à impotência sexual.

Drogas de qualquer tipo são prazerosas no começo e muito cruéis com seus dependentes.

Tratamento

Tratar dependentes químicos significa lidar com doenças incuráveis. A meta é a abstinência e a prevenção das recaídas.

Apenas após 5 anos de abstinência poderemos considerar um dependente como em recuperação.

Para o tratamento são importantes medicamentos, psicoterapias individuais ou em grupos, apoio da família etc. Também são fundamentais o respeito, a segurança e a compreensão das dificuldades de cada um.

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente