Depois de protestos contra demissões, trabalhadores cruzam os braços na Max Precision e Special Quality

A bronca é contra 49 demissões e para cobrar o pagamento da segunda parcela do 13º salário do ano passado. A fábrica quer ainda reduzir salários e jornada de trabalho

Cerca de 400 trabalhadores na Max Precision e Special Quality, em Diadema, entraram em greve nesta sexta-feira de manhã (6) contra 49 demissões e para cobrar o pagamento da segunda parcela do 13º salário do ano passado. A fábrica quer ainda reduzir salários e jornada de trabalho.

Segundo Claudionor Vieira, diretor do Sindicato, a revolta é grande não só pelas demissões e pelo salário atrasado, mas também pela postura anti-sindical e autoritária do patrão que controla as duas fábricas. “Ele demitiu, não pagou e cometeu a ofensa de mandar os metalúrgicos irem procurar seus direitos na Justiça”, protestou.

É comum as empresas cancelarem dias de trabalho sem avisar e depois descontar do salário. Outras irregularidades são perseguir quem se associa ao Sindicato e punir quem mata (estraga) uma peça.
Ontem, eles haviam parado por três horas e retornaram ao trabalho porque a fábrica aceitou receber o Sindicato para negociar. No entanto, não houve qualquer avanço.

Da Redação