Desemprego cai ao menor nível da história no ABCD
Taxa regional atingiu um dígito pela primeira vez e registrou 9,3%, em outubro
A taxa de desemprego caiu pelo sexto mês consecutivo no ABCD e atingiu o menor índice histórico registrado pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Fundação Seade. Pela primeira vez desde que o levantamento é realizado o índice regional caiu para um dígito, passando de 10% em setembro para 9,3% no mês passado.
Pela estimativa da pesquisa, sete mil trabalhadores entraram no mercado de trabalho do ABCD no mês passado. O volume de pessoas empregadas na Região variou de 1,262 milhão para 1,269 milhão na comparação entre setembro e outubro. O total de desempregados caiu de 140 mil para 130 mil na mesma comparação. Já a população economicamente ativa da Região também foi reduzida e passou de 1,402 milhão para 1,399 milhão.
O levantamento aponta que a taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo também caiu entre setembro e o mês passado. De acordo com o Dieese, o índice passou de 11,5%, para 10,9%, em movimento típico para o período. O índice atual é o menor desde 1991.
Em outubro, o contingente de desempregados na região foi estimado em 1,174 milhão de pessoas, 57 mil a menos do que no mês anterior, resultado da criação de 119 mil ocupações, número superior ao de pessoas que ingressaram na força de trabalho da região (62 mil pessoas).
A taxa de desemprego no ABCD é menor do que a da Capital, onde o índice variou de 11,6% para 10,7% em outubro.
Brasil – A taxa de desemprego caiu em outubro para 10,8% (ante 11,4% em setembro) da população economicamente ativa nas regiões pesquisadas no País. É a menor taxa desde janeiro de 1992.
O total estimado de desempregados foi de 2,4 milhões de pessoas nas sete regiões pesquisadas (Distrito Federal, Salvador, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza e São Paulo). Em setembro o número registrado era de 116 mil desempregados a mais.
A queda mais expressiva, de 9,2, foi constatada em Fortaleza, onde a taxa de desemprego passou de 8,7% para 7,9%.
O nível de ocupação cresceu 1,1%, com a criação de 223 mil vagas em outubro. No período, 107 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho. Nos últimos 12 meses foram criados 531 mil empregos no conjunto das sete regiões.
O setor de serviços continua sendo o maior gerador de postos com 153 mil novas vagas, alta de 1,4% em relação a setembro; seguido pela indústria com 33 mil, aumento de 1,1%; construção civil (30 mil), crescimento de 2,4%; e comércio (12 mil), 0,4% a mais do que o volume registrado no mês anterior.
Do ABCD Maior