Desemprego cai para 5,5% e renda sobe 4,1% em 2012

Informações são de pesquisa realizada pelo IBGE em todo o País. No ABC, desemprego caiu pela metade nos últimos dez anos


Foto: Reprodução

A taxa de desemprego no Brasil em 2012 foi de 5,5%, a menor dos últimos dez anos. Só em dezembro, ela atingiu apenas 4,6%, a menor já registrada em um mês.

A renda do trabalhador também bateu recorde no ano passado, com aumento de 4,1%. As informações são da pesquisa de emprego do IBGE, divulgada essa semana.

“A notícia é tão boa, que recebeu destaque em todos os órgãos de imprensa, inclusive nos que sempre tentam esconder coisas boas da companheirada”, afirmou Nelsi Rodrigues, o Morcegão.

Para ele, os ótimos resultados alcançados no emprego e na renda dos trabalhadores são explicados pela aplicação correta de uma política econômica que os trabalhadores defendiam há muito tempo.

Inverso do mundo
A Tribuna já adiantara o bom momento do emprego no País, ao publicar na última quinta-feira que em 2012 foram criados 1,3 milhão de empregos com carteira assinada, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

O jornal também adiantou que crescimento brasileiro é o inverso do que acontece no resto do mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), neste ano o planeta terá mais de 200 milhões de desempregados. 

Desemprego desaba no ABC em dez anos
O índice de desemprego no ABC caiu pela metade nos últimos dez anos, ficando em 10,3% no ano passado, contra 20,3% registrados em 2003, segundo pesquisa Seade-Dieese.

“Houve aumento nos números em todas as bases de comparação”, afirmou o coordenador da pesquisa de emprego e desemprego do Dieese, Alexandre Loloian.

Renda sobe
A renda média do trabalhador da região cresceu 9,9% no ano passado em relação a 2011, indo de R$ 1,692 para R$ 1,860, de acordo com a pesquisa. O índice é o melhor dos últimos 10 anos.

Em função das maiores oportunidades no mercado de trabalho, o emprego formal, com carteira assinada, também cresceu 50% nos últimos dez anos no ABC.

Da Redação