Desemprego fica estável no ABCD
A taxa de desemprego nas cidades da Região ficou praticamente estável ao passar de 10,6% em maio para 10,7% em junho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (27/05) com base na PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Dieese e Fundação Seade nas sete cidades da Região. A expectativa para o segundo semestre é de queda na taxa, diminuindo o número de desempregados, principalmente, em função da sazonalidade do período, em que há mais contratações por causa das demandas de fim de ano.
De acordo com a pesquisa, o contingente de desempregados no ABCD somou 150 mil pessoas em junho, duas mil a mais em relação ao mês anterior.
“Esta é a menor taxa de desemprego na Região desde 1998. Em junho do ano passado, a taxa de desempregados chegou a 12,5%. No segundo semestre sempre ocorre uma diminuição de desemprego, acredito que este ano não será diferente”, disse Alexandre Loloian, coordenador da equipe de análise da PED da Fundação Seade .
O nível de ocupação aumentou 1,5% entre junho de 2010 e o mesmo mês de 2011. Os setores que mais cresceram nesse período foram comércio (19 mil) e outros setores (16 mil). “Os postos de trabalho dos outros setores são variados, mas boa parte é da área da construção civil porque esse mercado está muito aquecido com obras públicas e privadas e é natural ter um grande crescimento”, afirmou Loloian.
Conforme o coordenador, o plano do governo federal em diminuir o crédito não está afetando diretamente esse setor. “Não temos dados ou estudos que comprovem o reflexo deste plano na Região. O que sentimos apenas é mais o reflexo dos produtos importados, mas mesmo assim não temos dados para discutir o assunto. Os produtos, principalmente, chineses estão prejudicando a produção nacional e de diversos outros países, mas não temos dados regionais”.
Regiões metropolitanas- A taxa de desemprego ficou praticamente estável pelo terceiro mês consecutivo nas sete regiões metropolitanas pesquisadas ao passar de 10,9% em maio para 11% em junho. Conforme os dados divulgados o total de desempregados chegou a 2,4 milhões, 17 mil a mais do que no mês anterior.
Do ABCD Maior