Desemprego tem a menor taxa para o mês de março desde 2002, diz IBGE

População desocupada somou 1,5 milhão de pessoas. Rendimento médio real dos ocupados foi de R$ 1.557


Arte / G1

A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou estável em março, ao passar de 6,4% em fevereiro para 6,5%, conforme aponta levantamento divulgado nesta terça-feira (19). No entanto, segundo o estudo, a taxa é a menor para o mês de março desde o início da série histórica, em março de 2002. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 1,1 ponto percentual.

A população desocupada somou 1,5 milhão de pessoas e não apresentou variação em relação ao mês anterior, conforme informou o IBGE. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 14% (menos 250 mil pessoas).

A população ocupada chegou a 22,3 milhões e apresentou estabilidade sobre fevereiro. Na comparação anual, foi registrada alta de 2,4% (mais 531 mil ocupados). O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 10,7 milhões, ficando estável. Em relação ao mesmo período de 2010, foi verificado crescimento de 7,4% (mais 739 mil postos de trabalho com carteira assinada).

Salários
O rendimento médio real dos ocupados foi de R$ 1.557, apresentando alta de 0,5% sobre fevereiro e de 3,8% na comparação com março.

Por região
Na comparação mensal, o desemprego teve variação significativa, segundo o IBGE, somente em Belo Horizonte, que viu a taxa passar de 6,3% para 5,3%. Na comparação anual, foram registradas quedas em Belo Horizonte (1,0 ponto percentual), Rio de Janeiro (1,5 ponto percentual), São Paulo (1,3 ponto percentual) e Porto Alegre (0,9 ponto percentual).

Nível de ocupação
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em 53,3% no total das seis regiões, não variou em relação a fevereiro, mas subiu 0,6 ponto percentual sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação mensal, todas as regiões tiveram estabilidade nesse indicador. Sobre março de 2010, foi verificada alta em Porto Alegre (1,9 ponto percentual) e em São Paulo (1,0 ponto percentual). As outras regiões não tiveram variação significativa, segundo o IBGE.

Do G1