Desenvolvimento solidário
Uma das alternativas para o problema da exclusão social passa seguramente por uma nova forma de organização econômica e social das comunidades e grupos sociais conhecida como desenvolvimento solidário.
Essa alternativa tem sido procurada tanto por comunidades rurais pobres do interior do País, como por grupos de pessoas que atualmente vivem nos “cinturões de ferrugem”, áreas que sofreram o impacto da desindustrialização, provocada pelo fechamento de indústrias ou pela transferência de empresas para outras regiões.
Essas mudanças deram origem a um universo significativo de desempregados e de pessoas que sobrevivem precariamente, através do trabalho eventual ou da dependência de membros da família que dispõem de alguma renda, obtida através da aposentadoria ou de outro benefício social.
Nova riqueza
No caso das comunidades rurais, a alternativa de desenvolvimento solidário deve envolver toda a população, de modo que todos possam se apropriar da nova riqueza produzida e beneficiar-se dela. Trata-se de um processo de desenvolvimento comunitário, em que os membros do grupo se unem através da ajuda mútua e da posse coletiva de certos meios essenciais de produção ou de distribuição.
O processo pode estar relacionado ao aprimoramento da produção de um bem ou serviço tradicional ou à descoberta de um produto novo, que passa a ocupar um nicho no mercado. O fundamental é que seja assegurada a participação dos membros da comunidade, na qualidade de produtores e de gestores dos novos empreendimentos produtivos.
Departamento de Formação