Dia 14 tem assembleia geral e decisiva para todos
FEM rejeitou 8,3% do G3. Trabalhadores devem intensificar mobilização, com assembleias demoradas, paradas durante a jornada e paralisações parciais
Mesa de negociação do G3. Foto: Nayara Striani / Midia Consulte
A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT rejeitou reajuste de 8,3% apresentado nesta segunda-feira (5) pelo Grupo 3 (autopeças, forjarias e fábricas de parafusos). A orientação é para os trabalhadores intensificarem as mobilizações nas fábricas
“A proposta ficou muito distante do que os metalúrgicos desejam”, afirmou David Carvalho, coordenador da Regional Diadema do Sindicato, que acompanhou a rodada. Pela proposta do Grupo 3, o mesmo reajuste corrigiria os pisos.
De acordo com ele, o Sindicato somente apresentará à categoria uma proposta que atenda à expectativa dos trabalhadores. “Colocar em votação uma proposta econômica como essa apresentada nesta segunda provocaria uma revolta”, disse David.
“A Campanha Salarial dos metalúrgicos da CUT está em fase decisiva”, destacou.
Ele aproveitou para convocar metalúrgicos de todos os grupos da base para uma assembleia decisiva na quarta-feira da semana que vem, dia 14. Até lá, devem sair propostas econômicas em todos os setores.
Para que isso aconteça, a orientação do Sindicato é desencadear mobilizações com assembleias demoradas, paradas durante a jornada e paralisações parciais. Esta é também a orientação aos 14 sindicatos da FEM.
180 dias para todas as mães
A categoria quer 180 dias de licença maternidade para todas as metalúrgicas. “Mesmo avançando em uma proposta econômica, queremos os seis meses nos Grupos 2, 8 e 10”, sentenciou nesta segunda Sérgio Nobre, presidente do Sindicato.
Segundo ele, é possível às fábricas atenderem o pedido porque a licença maternidade ampliada já é realidade desde o ano passado às companheiras no Grupo 3 e na Fundição. Neste ano ela foi estendida às companheiras nas montadoras.
A reivindicação esta prestes a completar dois e, portanto, madura para ser implantada em todas as fábricas.
Da Redação