Dia das Bruxas: por que os carros elétricos aterrorizam as montadoras?
7 motivos para os veículos zero combustão ainda não terem deslanchado no Brasil e no mundo
Os carros elétricos são uma realidade em todo o mundo, mas o panorama de hoje já não é o mesmo de alguns anos atrás. Em 2022, as montadoras investiam valores vultosos para expandir sua oferta de modelos elétricos, os governos apostavam bilhões em redes de recarga e havia previsões ultra otimistas sobre o mercado de wallboxes domésticos.
Corta para dois anos depois e as coisas não estão tão bem, com um aparente desaquecimento do mercado. Além de várias companhias reportando aumentos menores do que o previsto nas vendas, muitas fabricantes estão assustadas com a mudança no segmento e reveem suas projeções de lucro.
A situação não é de todo ruim. Em 2023, segundo a Fenabrave, os emplacamentos de elétricos no Brasil cresceram 91% em relação a 2022, com 93.927 unidades. O número representa cerca de 5% do total de vendas no país. E a International Energy Agency ainda acredita que as vendas globais em 2025 vão dobrar em relação a 2023, pulando de 1,1 milhão para 2,5 milhões.
Ainda assim, a empolgação diminuiu bastante. E é fato que o assunto já apavora montadoras tradicionais. No Dia das Bruxas, os 7 motivos que fazem os veículos elétricos (VEs) aterrorizarem a indústria são: 1. Desinteresse do consumidor comum por vários fatores; 2. Competição chinesa; 3. Custo das baterias; 4. Quedas nas vendas; 5. Dependência de fornecedores estrangeiros; 6. Falta de infraestrutura de recarga e 7. As locadoras perderam interesse.
Do Automotive Business