Dia de negociação é dia de AÇÃO
A cada dia que houver negociação com os setores patronais haverá paralisações e protestos nas fábricas. Hoje é dia do pessoal nas montadoras dar o recado.
“Temos de garantir nossas reivindicações, especialmente a antecipação da data-base. E isso se faz com luta”, disse o presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo, ao falar sobre o verdadeiro retrocesso social que os setores patronais querem impor à categoria.
Nas primeiras rodadas de negociação, só teve choradeira e patrão atacando cláusulas sociais dos metalúrgicos. Além disso, estão enrolando quanto à antecipação da data-base, compromisso que todos os setores assumiram na campanha salarial passada.
Portanto, continua necessária a mobilização com as paradas e a continuidade das assembléias de fábrica. “Não dá pra ficar com a campanha travada”, afirmou Feijóo, alertando que nessa semana os metalúrgicos devem criar o clima para a realização de uma grande assembléia na sexta-feira.
>> Montadoras querem “limpar” acordo
As cláusulas sociais novamente se tornaram alvo das montadoras. Na reunião de sexta-feira passada, a Anfavea entregou para a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) uma lista com as cláusulas que as montadoras querem tirar do acordo. Entre elas, as estabilidades ao portador de doença profissional ou sequela de acidente.
Outro ponto é a imposição de um teto salarial para a aplicação do reajuste aos companheiros e companheiras mensalistas.
Também não falaram nada sobre antecipação da data-base, nem sobre salário.