Dia Mundial do Meio Ambiente
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado, em 1972, pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) e é celebrado, desde então, aos 5 de junho. Este ano será realizado no Paquistão, e o tema central será a Restauração de Ecossistemas. Esse debate é fundamental na redução ou reversão dos impactos causados pelo ser humano ao meio ambiente e às condições de vida e saúde da população.
A Restauração de Ecossistemas tem por tarefas buscar a recuperação de ecossistemas degradados ou destruídos, assim como a preservação de ecossistemas intactos, a fim de torná-los mais saudáveis e com ampla biodiversidade (variabilidade entre os seres vivos de todas as origens), possibilitando solos mais férteis, maior produção de madeira, e redução gases responsáveis pelo efeito estufa.
A restauração, segundo estudiosos, pode remover de 13 a 26 gigatoneladas de gases de efeito estufa da atmosfera. Até 2030, a restauração de 350 milhões de hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos degradados pode gerar US$ 9 trilhões em serviços ecossistêmicos.
É nesse contexto que se coloca a necessidade de combater o modelo de ocupação que ameaça a vida dos povos da floresta e que tem sido patrocinado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, preocupado, única e exclusivamente, em proteger interesses de madeireiros e garimpeiros ilegais. A devastação tem sido constante. Em meio à derrubada de árvores, as comunidades quilombolas e indígenas estão sendo atacadas. Lideranças dessas comunidades estão sendo assassinadas e aldeias são destruídas por criminosos que avançam sobre os territórios de reserva causando impactos irreversíveis para os povos da floresta, o Brasil, a humanidade e o mundo.
Enquanto isso a Covid-19 segue matando brasileiros.
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Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente