Dia Nacional de Paralisações será amanhã em todo o País

(Foto: Marina Selerges/FEM-CUT)

Contra  a reforma da Pre­vidência, a CUT e as demais centrais sindicais convocam para amanhã o Dia Nacional de Paralisações, Mobilização e Luta com o tema “nenhum direito a menos”. Em São Paulo, o ato será na avenida Paulista, a partir das 16h.

O presidente da CUT, Vag­ner Freitas, ressaltou a unidade entre as categorias, movimentos sociais e sociedade para barrar a medida proposta pelo governo federal.

“Vamos desmistificar a ideia de que o Temer está querendo sanar o rombo da Previdência. Ele quer acabar com a aposen­tadoria porque se comprome­teu a vendê-la para os bancos privados que financiaram o golpe”, afirmou.

“Temos condições de trans­formar o 15 de março numa trincheira em defesa da aposen­tadoria como política pública e parte da Seguridade Social e não um ativo para ser com­prado em agência bancária”, continuou.

Para o dirigente, é preciso fa­zer a resistência para combater as mudanças que afetam toda sociedade. “As pessoas estão entendendo que não é só refor­ma, o governo está acabando com a Previdência. Não vai ter aposentadoria, se não houver briga”, disse.

“Vamos pressionar os parla­mentares para que não votem nas propostas e mostrar que as medidas não têm apoio das ruas”, convocou.

ABAIXO-ASSINADO

O presidente da Confede­ração Nacional dos Metalúr­gicos da CUT, a CNM-CUT, Paulo Cayres, o Paulão, e demais coordenadores do macro setor da indústria en­tregam hoje ao presidente da Câmara dos Deputados, Ro­drigo Maia, um documento com 200 mil assinaturas, sen­do 50 mil do Estado de São Paulo, das quais 30 mil são dos metalúrgicos do ABC.

As assinaturas começa­ram a ser coletadas no início da campanha “Reaja ou sua aposentadoria acaba aqui”, contra a PEC 287 da reforma da Previdência e continua­rão em todas as fábricas da base.

Da Redação