Dias quentes
Por dois dias seguidos, o recorde de dia mais quente registrado no planeta foi quebrado. 17,1°C e 17,18°C em 3 e 4 de julho, respectivamente, a dois metros de altura do chão. Isso significa que vão vir lembranças das férias no Nordeste? Não.
Isso só prova, mais uma vez, o que os cientistas estão alertando há décadas: o planeta está lentamente esquentando, por inteiro, causando mudanças visíveis e invisíveis, que ameaçam a sobrevivência dos animais e, claro, do homem.
O tempo mais quente causa maior evaporação, ar mais seco, que será mais sentido onde menos terra e árvores existem: as cidades.
As épocas mais quentes do ano é onde há maior número de casos de doenças respiratórias. Em parte, por esta condição do ar.
Essa condição é percebida diferentemente pelas pessoas. Há quem perceba os olhos ou o nariz secos. Alguns tem pigarro e, principalmente as crianças, podem ter dor de cabeça, mal estar e cansaço visual. Ajuda ter um termo higrômetro: umidade abaixo de 60% é considerado ar seco.
Contra o excesso de calor, além das roupas leves, só é indicado se hidratar, mesmo que não sinta necessidade. Arejar o ambiente ajuda, mas é totalmente contra indicado banho gelado e ar condicionado no máximo: o famoso “choque térmico” é sentido pelo corpo todo, mas principalmente pela garganta e nariz. Para ambientes fechados, há umidificadores de tamanhos e preços variados. Alguns são vendidos como climatizadores (ventiladores com função de umidificação).
Aproveite a roupa leve, hidrate-se e prepare-se para suar.
Comente este artigo. Envie um e-mail para dstma@smabc.org.br
Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente