Diga SIM à vida, vote 2
O Brasil lidera as estatísticas de morte por armas de fogo. Aqui, temos 27 mortes por grupo de 100 mil habitantes, enquanto o segundo colocado é a Jamaica, com 19 mortes por grupo de 100 mil habitantes.
No domingo, em referendo inédito no mundo, 122 milhões de eleitores brasileiros decidirão se o comércio de armas de fogo e munição deve ou não ser proibido.
Vote SIM pela vida apertando o número 2.
Você tem muitos argumentos para votar SIM.
1) Diminuindo a circulação de armas, menos pessoas serão mortas
Em 25 anos, mais de 550 mil pessoas morreram vítima de armas de fogo. Depois da restrição do porte de armas há dois anos, o número de mortes caiu 8%.
2) Os bandidos terão mais dificuldades para ter armas
A maior parte das armas usadas pelos bandidos é roubada das pessoas comuns. Das armas apreendidas com bandidos, 72% perten-ciam às pessoas comuns e 28% vieram do contrabando.
Em São Paulo, 96% das armas apreendidas eram nacionais e tinham origem legal.
3) Vai reduzir o número de acidentes, suicídios e de violência contra a mulher
Uma arma em casa aumenta em mais de cinco vezes o número de suicídios e em mais de cinco vezes o risco de homicídios onde as vítimas são as mulheres.
4) Ter arma em casa não aumenta segurança
Por causa do fator surpresa, apenas 3% das pessoas que têm arma em casa conseguem reagir contra assaltantes.
As pesquisas mostram que o uso de armas de fogo mais expõe do que protege o cidadão da violência.
Não é a arma que evita a ação do bandido, mas a certeza da punição. Hoje, só 4% dos crimes são esclarecidos.
5) Menos armas significa menos mortes
Todo ano, 45 mil pessoas são vítimas de crimes mortais, a imensa maioria por disparos de armas de fogo.
Pelo menos 10 mil são mortas em conflitos por motivos fúteis ou por impulsos momentâneos. São mortes proporcionadas por pessoas de bem, que não planejaram o crime e só mataram porque havia uma arma de fogo disponível na hora de um desentendimento.
6) As maiores vítimas são os jovens
Nos últimos dez anos mais de 325 mil pessoas foram assassinadas no País, a maior parte vitimada por armas de mão, revólveres e pistolas. As armas de pequeno porte são responsáveis por 63% de todos os homicídios do País.
Quase a metade das vítimas são jovens entre 15 e 24 anos. A taxa de morte entre os jovens, aqui no Brasil, é 50 vezes maior do que em outros países.
Como funciona em outros países
Japão: O porte de armas só é permitido para policiais e praticantes de tiro.
Estados Unidos: Venda liberada. Só não pode ter porte de arma de fogo quem já teve passagem pela polícia.
Inglaterra: Proibido o porte de armas de calibre superior a 22 milímetros
Suíça: Nenhuma restrição ao porte de armas.
Itália: Restrição ao porte de armas de grosso calibre.
África do Sul: Limita o porte de um revólver para cada civil.
Argentina: Só pode ter arma pessoas sem antecedentes criminais e que passem por testes prático e psicológico.
Austrália: O porte de arma é proibido.
Os argumentos de quem defende o NÃO são frágeis ou meias verdades
Quem defende o não argumenta que a proibição não vai desarmar o bandido.
Acontece que 72% das armas apreendidas já foram legais, com registro, e acabaram caindo no mercado ilegal.
O pessoal que quer o comércio de armas argumenta que a proibição vai retirar um meio da pessoa se proteger do bandido.
Isso não é verdade, porque a arma não é um recurso de defesa. E as pesquisas mostram que a maior parte das reações ao bandido acabam em fracasso.
Além da pessoa correr o risco de levar um tiro e morrer, sua arma vai alimentar o mercado ilegal.
Quem defende o não diz que, com a proibi