Dilma defende PPE na cúpula dos BRICS e cita experiência alemã

O Programa de Prote­ção ao Emprego, o PPE, lançado pelo governo fe­deral, no último dia 6, foi defendido pela presidenta Dilma Rousseff, durante a XVII Cúpula dos Brics, em Ufa, na Rússia.

Segundo a presidenta, o PPE inova ao trazer para o Brasil um novo conceito de proteção ao trabalha­dor, que em lugar de ape­nas custear trabalhadores desempregados, estimula a preservação dos postos de trabalho e com isso, a renda dos trabalhadores.

Na entrevista, Dilma afir­mou que o Brasil observou as melhores experiências internacionais para elabo­rar o PPE.

“O Programa de Pro­teção ao Emprego é bas­tante interessante pelo seguinte: sempre se cons­truiu mecanismos de pro­teção ao desemprego. O que nós estamos fazendo – e, óbvio, não inventa­mos a roda, nós olhamos as melhores experiências internacionais”, relatou.

“Consideramos que a melhor experiência in­ternacional nessa matéria era alemã. E, por isso,

construímos o Programa de Proteção ao Emprego, tentando garantir a pre­sença das condições de recuperação”, completou.

O PPE foi lançado para proteger os empre­gos em um momento de redução temporária da atividade econômica. O programa deve preservar cerca de 50 mil empregos e dura até o final do ano que vem.

A proposta permite que, em tempos de redução da atividade econômica, determinados setores da economia promovam a redução da jornada de trabalho e do salário em até 30%, por meio de acordo coletivo entre pa­trões e trabalhadores.

Caberá à União, via Fundo de Amparo ao Tra­balhador (FAT), a com­plementação de metade da redução salarial para compensar parcialmente a remuneração dos traba­lhadores.

Este complemento está limitado a R$ 900,84, o que representa 65% do maior benefício concedi­do pelo Seguro-Desem­prego.

Da Redação.