Dilma prevê ´milhões de empregos´ com exploração de petróleo em Libra
Estaleiro naval em Pernambuco trabalha com encomendas voltadas à exploração do petróleo
Segundo a presidenta, destinação dos recursos para a Educação fará o Brasil entrar na era da economia do conhecimento
A exploração de petróleo no campo de Libra, primeira da camada do pré-sal, vai contribuir para a criação de “milhões de empregos”, segundo afirmou hoje (28) a presidenta Dilma Rousseff em seu programa semanal de rádio. Segundo ela, isso se deve à exigência de que ao menos 59% dos equipamentos e serviços usados na empreitada tenham conteúdo nacional.
De acordo com Dilma, só a construção de plataformas, estimadas entre 12 e 18 unidades, irá mobilizar cerca de 100 mil trabalhadores. “Isso sem contar o mundo de gente que vai trabalhar nas empresas que fornecem os materiais e as peças para fazer essas plataformas, como as indústrias de aço, de plástico, de ferro, de alumínio, de tinta, de móveis também”, disse ela ao programa Café com a Presidenta, que vai ao ar toda segunda-feira de manhã.
“Daí você tira quantos milhões de empregos serão gerados para a produção do petróleo no Campo de Libra”, acrescentou, dialogando com o apresentador do programa.
A presidenta afirmou ainda que o investimento dos recursos do pré-sal em educação irão fazer o Brasil na “era da economia do conhecimento”, com o que o país poderá sair “de forma sustentável e permanente” da pobreza.
Ela enfatizou que, pelo modelo de partilha, o Brasil fica com 85% do petróleo retirado do fundo do mar. Segundo ela, Libra vai render R$ 1 trilhão para governo federal, estados e municípios nos próximos 35 anos, além de fortalecer a indústria naval brasileira.
“Libra é a prova de que é perfeitamente possível preservar o interesse do povo brasileiro e atrair o interesse das empresas privadas”, disse Dilma.
A presidenta acrescentou que já em novembro as empresas vencedoras do leilão vão pagar, ao assinar o contrato com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), R$ 15 bilhões ao governo federal. A expectativa é que a produção no campo de Libra comece em cinco anos.
Da Rede Brasil Atual