Dilma recebe apoio de setores educacionais e juventude em ato

Em presença no Palácio do Trabalhador, em São Paulo, a candidata Dilma Roussef participou na última sexta-feira (15)  do ato  de Educação, Juventude e Ciência e Tecnologia: Educação de Qualidade da Creche à Pós-Graduação.

Na ocasião, que marcou também a comemoração do  dia do professor, a candidata pode receber diversas propostas das entidades presentes no local como a carta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciência (ABC); o Pacto pela Juventude entregue por entidades que compõem o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), o manifesto de reitores em apoio a Dilma, a carta de apoio da Confederação Nacional de Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), a carta compromisso do movimento Todos pela Educação, o manifesto da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e o manifesto dos filósofos em apoio a Dilma.

Estiveram reunidos no local representantes dos setores educacionais juntamente com o pessoal das juventudes das centrais sindicais e dos partidos coligados ao PT, entidades religiosas, além de personalidades ligadas aos temas, como o neurocientista Miguel Nicolelis, reconhecido por Dilma no meio do público e saudado pela candidata, a filósofa Marilena Chauí e a viúva de Paulo Freire, Maria Freire, que, em depoimento emocionado, disse que no último 3 de outubro chorou ao votar em Dilma “porque pela primeira vez eu estou votando numa presidente em um país que conquistou a democracia e a liberdade tão sonhada”, declarou.

Dilma Rousseff criticou a campanha adversária por estimular o ódio e respondeu que “o ódio não nos interessa. Não nos interessa a discussão sobre crenças, religiões, convicções pessoais, porque o Estado é laico”. Em seguida retomou as eleições 2002 quando acusavam a campanha do presidente Lula de querer mudar as cores da bandeira nacional e acabar com as religiões, enfatizando que, assim como em 2002, a esperança vai vencer o medo.

O ponto alto do ato foi o momento em que Dilma falou sobre educação. Ela recebeu homenagem de uma estudante do Programa Universidade para Todos (ProUni), falou de outros programas na área e foi muito aplaudida a expor o que foi o principal avanço na concepção das políticas educacionais: eliminar a contradição entre investimentos em ensino básico e ensino superior, entendendo a educação como um sistema: “acabamos com a visão fragmentada. Eles [o governo FHC] diziam: se vamos investir no ensino fundamental, não podemos investir na universidade, na pós-graduação. Com isso afetaram de morte a qualidade da educação”, defendeu Dilma.

Com informações do Vermelho