Dinheiro dos trabalhadores não é resgatado e permanece nos cofres públicos
Uma série de recursos e rendimentos que são garantidos aos trabalhadores não são resgatados, por esquecimento ou desinformação, e permanecem nos cofres públicos. A soma desses valores “esquecidos” é estimada em mais de R$ 5,3 bilhões.
O abono salarial é um deles e é destinado aos trabalhadores cadastrados há pelo menos cinco anos no PIS, da iniciativa privada, ou no Pasep, do servidor público. Também é necessário ter recebido até dois salários mínimos e trabalhado com vínculo empregatício durante o mínimo de 30 dias no ano anterior. O valor pago é de um salário mínimo por ano e pode ser retirado até o dia 30 de junho. Após esse prazo, a pessoa perde o benefício.
Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, responsáveis pelos fundos do Pasep e PIS, esperam pelo resgate de mais de R$ 1,7 bilhão, ligado ao abono salarial e aos rendimentos dos trabalhadores com cadastro até outubro de 1998 que não sacaram suas cotas.
Outros recursos que estão à espera de resgate pelos cidadãos são o Fundo 157, criado em 1967 e já extinto, que pode chegar a R$ 800 milhões; a Nota Paulista, que possui R$ 2,4 bilhões disponíveis; e o dinheiro do precatório de ações contra as Fazendas municipais e do estado de São Paulo, que chegam a R$ 400 milhões.
Da Radioagência NP