Direção da FEM-SP divulga balanço do mandato 2007-2010
Membros da direção da FEM/CUT-SP reunidos na sede da Federação.
Crédito: João Alfredo
Missão cumprida. Esta frase resume o sentimento da Diretoria da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT-SP, eleita para o período 2007-2011, que em abril do próximo ano encerrará o seu mandato. Em reunião da Direção Plena, realizada na quarta, dia 8, na sede da FEM e CNM/CUT, dirigentes e presidentes dos Sindicatos filiados fizeram um balanço da gestão. Esta foi a última reunião da Direção Plena do mandato da FEM/CUT-SP 2007-2010.
Nestes últimos quatros anos, a categoria metalúrgica cutista no Estado de São Paulo ampliou conquistas relevantes nas questões sociais e econômicas nas Campanhas Salariais, uma delas foi a unificação das datas-base de todos os setores metalúrgicos para setembro, bem como participou ativamente de atividades promovidas pela Central Única dos Trabalhadores; como a 1ª Conferência da Classe Trabalhadora que reuniu 30 mil trabalhadores no Pacaembu em junho de 2010. A Federação fortaleceu as oposições sindicais, conquistando os sindicatos metalúrgicos de Pindamonhangaba e São Carlos. Também fortaleceu as oposições de São José dos Campos e de Santos, mostrando para os trabalhadores os valores e princípios cutistas. Também inovou a comunicação da FEM, criando seu portal na internet e o veículo eletrônico femonline e obteve vitórias inesquecíveis, como a aquisição da sede própria, localizada em São Bernardo do Campo.
A Direção da Federação, representada pelo metalúrgico da Ford de Taubaté, Valmir Marques (Biro Biro), cumpriu com êxito as deliberações do 5º Congresso.
Desafios
Biro Biro comemora os resultados da sua gestão e afirma que em 2011 a nova Direção da FEM/CUT-SP deve continuar avançando nas conquistas para a categoria metalúrgica cutista. “As expectativas são positivas para o crescimento do País em 2011 e isso fomentará ainda mais a produção das indústrias, que seguirão investindo. Nesta conjuntura, é fundamental que os sindicatos filiados mantenham-se organizados e sempre busquem fortalecer a unidade dos trabalhadores”, conta.
O presidente da Federação destaca que a vitória de Dilma simboliza a vitória da classe trabalhadora e o Brasil seguirá a rota do desenvolvimento, com geração de empregos e inclusão social. “Faremos o nosso papel neste governo propondo medidas que contribuam para o progresso do nosso País. Uma das nossas propostas é lutar pelo reconhecimento da organização no local de trabalho em todo o País”, finaliza.
Balanço
A categoria metalúrgica cutista conquistou, nos últimos quatro anos, os maiores e melhores aumentos salariais do Brasil, tornando-se referência no País nas épocas de Campanha Salarial. No ano de 2010, os reajustes salariais para os trabalhadores dos setores de Fundição, Estamparia e dos Grupos 2 (máquinas e eletrônicos), Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos), Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros ); e G10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros ) registraram 9% (4,52% de aumento real). Já nas Montadoras, o aumento foi de 10,81% (6,26% de real).
Segundo levantamento da Subseção da FEM-CUTSP, a trajetória dos reajustes continua em ascensão. No acumulado de 2002 a 2010, o ganho real conquistado nas Montadoras foi de 30,8% e nos demais setores da base de Federação a média foi de 25%.
No campo dos direitos sociais, os avanços foram expressivos e históricos. Em 2009, a Federação conquistou junto às empresas o direito de todos os trabalhadores uma vez por ano, e de forma voluntária, participar do curso “Formação e Cidadania” – que leciona temas relacionados ao universo do mundo do trabalho e sindical. Em 2010, 500 metalúrgicos da região do ABC paulista participaram do curso na sede da FEM e CNM/CUT.
As mulheres metalúrgicas também obtiveram avanços. A FEM conquistou na Campanha Salarial de 2010 a ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias nos setores do G3 e Fundição.
Outra benefício inédito e histórico foi o retorno à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da cláusula que garante às vítimas de acidentes de trabalho/e com doença profissional a estabilidade no emprego até aposentadoria. Desde 2000, a Federação brigava na Justiça para garantir este importante direito. Todas as secretarias da FEM-CUTSP deram a sua contribuição no sentido de ampliar e aprimorar as políticas da Federação para toda a categoria.
Jornal balanço do mandato
A Secretaria de Comunicação e Imprensa da FEM-CUTSP, comandada pelo metalúrgico de Itu, Manoel Neres, que é Secretário Geral do Sindicato, divulgou para os sindicatos filiados um Jornal histórico da FEM que mostra uma retrospectivas das atividades, manifestações, encontros e atos realizados Direção da Federação. O Portal FEM disponibilizará o informativo na sua página na web.
Da FEM/CUT-SP