Direção do Sindicato entrega Tribuna na Movent
Presidente conversou com os companheiros e companheiras na área de suspensão e mostrou que CSEs têm respaldo para seguir nas lutas
Na madrugada de ontem, por volta das 5h, horário de entrada dos trabalhadores, o presidente do Sindicato, Moisés Selerges, acompanhado da direção Executiva, esteve na porta da Movent Suspensão, em Diadema, para entregar a Tribuna Metalúrgica em mãos para os trabalhadores.
O coordenador da Regional Diadema, Antonio Claudiano da Silva, o Da Lua, destacou que a visita ajuda a fortalecer o trabalho da representação. “Para os companheiros da representação acrescenta muito a presença do presidente e da Executiva, dá um fortalecimento para as discussões nos papeis que eles representam. Além do que ajudam a impulsionar a luta na Campanha Salarial”.
O CSE na empresa, Ananias Batista Alves Junior, o Juninho, destacou que a visita foi muito positiva e que os trabalhadores ficaram muito satisfeitos.
“É de extrema importância o nosso Sindicato estar junto à sua base, já que os trabalhadores são os principais atores das nossas lutas. A Executiva está de parabéns pela atitude de visitar as empresas e acompanhar o dia a dia dos trabalhadores”.
Momento é de união e mobilização
Juninho destacou também a necessidade de união e mobilização neste momento de retirada de direitos. “No período que estamos atravessando no nosso país, temos que nos manter cada vez mais unidos e mobilizados para enfrentar as medidas impostas pelo atual desgoverno que quer massacrar a classe trabalhadora”.
Respaldo da direção
O CSE Darci Alves de Moura, o Pânico, contou que recebeu comentários positivos dos companheiros e companheiras. O trabalhador se sentiu prestigiado de ver que o presidente saiu 4 horas da manhã de casa para vir na fábrica no nosso horário de entrada. Para nós do CSE também foi muito importante, dá um ânimo e mostra que não estamos sozinhos”.
De olho no futuro
Pânico ressaltou que a Movent passa por um período de transição e que isso gera apreensão. “Não sabemos qual será o futuro, mas estamos com um olhar atento para ver se a fábrica pelo menos recupera sua capacidade operacional. O trabalhador está confiante e também mobilizado para a Campanha Salarial e se for preciso parar para garantir nossos direitos, vamos parar”.