Diretores do Sindicato se reúnem com integrantes do TST e MPT em Brasília
Estiveram na pauta os casos de assédio eleitoral e práticas antissindicais, além do debate sobre pontos da reforma Trabalhista
O presidente do Sindicato, Moisés Selerges, o diretor executivo, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, e o diretor administrativo, Wellington Messias Damasceno, estiveram ontem em reuniões no TST (Tribunal Superior do Trabalho) e no MPT (Ministério Público do Trabalho), em Brasília.
Pela manhã, no TST, o Sindicato debateu com o ministro Maurício Godinho Delgado sobre os desafios dos trabalhadores e do movimento sindical.
“Tratamos do assédio eleitoral que os trabalhadores passaram na última eleição, inclusive em nossa categoria. Também discutimos sobre a validade dos acordos coletivos e pontos da legislação trabalhista. O ministro foi muito receptível aos estudos e pautas apresentados”, contou Moisés.
Também foram debatidas sugestões de alterações na reforma Trabalhista de 2017 e os pontos que estão sendo trabalhados internamente pelo Sindicato. “Foi uma agenda de diálogo sobre as impressões do ministro, que dedica muito da sua atuação e seus estudos para a negociação coletiva. Tratamos dos mais variados temas da reforma Trabalhista e quais seriam importantes o movimento sindical buscar corrigir para equilibrar as relações de trabalho no Brasil”, destacou Luizão.
MPT
Na parte da tarde, a reunião no MPT foi na Conalis (Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social), com o procurador e coordenador Ronaldo Lima dos Santos e o vice-coordenador, Jefferson Rodrigues. Luizão ressaltou que também foram tratados pontos da reforma Trabalhista e a experiência do canal de denúncias de assédio eleitoral.
“Agradecemos o apoio que o MPT nos deu e destacamos que, além do assédio eleitoral, também encontramos práticas antissindicais em empresas, inclusive de ameaças para que os trabalhadores não fizessem os cursos oferecidos pelo Sindicato. A ideia é organizar um evento conjunto no ABC para tratar de assédio, práticas antissindicais e outros temas no primeiro trimestre do ano que vem”.