Diretoria organiza a luta em defesa dos direitos nos dias 22 e 29
(Foto: Adonis Guerra)
Em reunião na tarde de ontem na Sede, a Diretoria Plena do Sindicato aprovou a realização de uma grande jornada de lutas em defesa dos direitos e contra as ameaças à classe trabalhadora vindas de setores do empresariado, imprensa comercial e governo.
“Este é o momento de fazer a luta que estiver ao nosso alcance com a maior coesão possível entre os trabalhadores. Temos que colocar uma barreira e impedir que o ataque contra nós seja fulminante”, convocou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.
“Vamos mostrar a unidade entre os companheiros nas mobilizações dos dias 22 e 29 para defender as conquistas históricas dos nossos pais e avós. Não aceitaremos retrocessos nem daremos nenhum passo atrás nos nossos direitos”, prosseguiu.
No dia 22, a CUT e as demais centrais sindicais organizam o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias com atos em todos os estados do País.
Na base dos metalúrgicos do ABC, os trabalhadores nas fábricas que estão em Campanha Salarial vão paralisar as atividades para pressionar as negociações e defender os direitos. Também serão realizados atos em São Bernardo e Diadema com a participação dos companheiros nas montadoras.
Já no dia 29, os metalúrgicos participarão da “Unidade de Ação Metalúrgica em Defesa dos Direitos e da Aposentadoria”, que foi definida em reunião no dia 8 com representantes de mais de dois milhões de metalúrgicos por meio de 18 entidades do Brasil. Na ocasião, também lançaram documento conjunto contra o desmonte das políticas trabalhistas e previdenciárias.
“O golpe contra a classe trabalhadora vem acompanhado de uma agenda de setores do empresariado, banqueiros e investidores que estava represada e não vinha prosperando nos últimos anos. Tem muita coisa em jogo”, destacou.
“O Fundo Monetário Internacional, FMI, não queria receber a dívida brasileira para continuar pressionando os mercados. O governo brasileiro passou de devedor a credor”, exemplificou.
“Algumas multinacionais não queriam as políticas industriais brasileiras. Uma delas é a exigência do conteúdo nacional no Regime Automotivo para atender as reivindicações do desenvolvimento da indústria, tecnologia e inteligência aqui”, continuou.
Rafael explicou que a elite quer destruir as organizações de classe e o projeto de um Brasil grande que se iniciou em 2003. “Falamos muito das ameaças que estão colocadas com mudanças na Previdência, na aposentadoria, CLT, terceirização ilimitada e jornadas flexíveis. Mas não é só isso. Querem destruir a grandeza da classe trabalhadora”, disse.
“Por isso, temos que compreender que, apesar das divergências, o momento é de unidade entre nós, os sindicatos e as centrais sindicais para evitar qualquer retirada de direitos dos trabalhadores brasileiros”, concluiu.
Rafael explicou que a elite quer destruir as organizações de classe e o projeto de um Brasil grande que se iniciou em 2003. “Falamos muito das ameaças que estão colocadas com mudanças na Previdência, na aposentadoria, CLT, terceirização ilimitada e jornadas flexíveis. Mas não é só isso. Querem destruir a grandeza da classe trabalhadora”, disse.
“Por isso, temos que compreender que, apesar das divergências, o momento é de unidade entre nós, os sindicatos e as centrais sindicais para evitar qualquer retirada de direitos dos trabalhadores brasileiros”, concluiu.