Dirigentes do Sindicato se reúnem com Arthur Lira para cobrar isenção do Imposto de Renda

Diálogo articulado pelos Metalúrgicos do ABC destacou a importância da isenção do IR sobre a PLR, pauta histórica da categoria

O presidente do Sindicato, Moisés Selerges, o diretor administrativo Wellington Messias Damasceno e o diretor executivo Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, estiveram em Brasília, na última quinta-feira, 25, em reunião com o deputado Arthur Lira, relator do projeto que trata da isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil.

Articulado pelos Metalúrgicos do ABC, o encontro teve como objetivo dialogar sobre o andamento da votação, prevista para esta semana, além de reforçar a importância da isenção do Imposto de Renda sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), pauta histórica da categoria.

“Nós apresentamos a proposta, explicamos as ideias, o deputado Lira ouviu, entendeu o pleito e solicitou mais dados. Já entregamos uma primeira parte e vamos confirmar informações junto à Receita. Mesmo que não entre agora, é uma pauta que interessa à categoria e continuaremos mobilizados por ela”, afirmou Moisés.

Segundo o presidente do Sindicato, Arthur Lira afirmou que ainda é preciso discutir os impactos e as fontes de financiamento da medida, bem como evitar excesso de emendas no projeto para não dificultar sua tramitação. “A porta ficou aberta e seguiremos dialogando com o deputado e com o governo federal. A inclusão dessa medida no projeto é fundamental. Quanto mais rápido for resolvida, mais cedo os trabalhadores sentirão os impactos positivos. Essa é uma luta por justiça tributária”, reforçou Moisés.

Entenda a proposta

A Câmara dos Deputados decidiu pautar para amanhã, 1º de outubro, a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, promessa de campanha do presidente Lula.

O projeto do governo prevê isenção total para rendimentos de até R$ 5 mil e descontos para salários até R$ 7 mil. Quem recebe acima desse limite continuará pagando imposto de forma progressiva, mas com justiça: quem ganha mais, paga mais. E quem recebe acima de R$ 600 mil ao ano e hoje contribui com muito pouco pagará 10% de IR.