Doação de Sangue: De doador a receptor

Nelsi Rodrigues da Silva doava sangue regularmente. Passou por quatro cirurgias no coração e precisou receber sangue.

“É angustiante saber que precisa”

Nelsi Rodrigues da Silva, o Morcegão, do Comitê Sindical na Mahle Metal Leve, passou por quatro cirurgias no coração entre 2003 e 2005. Em apenas duas delas, perdeu dois litros de sangue.

O companheiro comenta, feliz, que em todas as oportunidades encontrou doadores. Mas revela que é muito angustiante saber que está precisando do líquido 

“É duro porque você sabe que sua vida está em jogo”, conta Morcegão.  “A situação é difícil”, afirma, confiante por ter ultrapassado com felicidade uma etapa tão dura.

O companheiro agradece o apoio que recebeu dos metalúrgicos do ABC. Lembra, no entanto, que já era doador antes das cirurgias e encontrou pessoas que não conseguiram todos os doadores que necessitavam.

“O risco desta situação é impossibilitar a cirurgia do paciente,  podendo colocar sua vida em risco”, prossegue. 

“Por isto as doações são tão importantes”, destaca o metalúrgico. “E é bem possível que a melhor maneira de incentivar os doadores é com a ação de solidariedade permanente”, diz Morcegão. “Afinal, doar sangue é doar vida, é ser solidário”, conclui.

Dúvidas sobre doação:

A quantidade de sangue retirada em cada doação é recuperada rapidamente.
Todo o material utilizado na coleta do sangue é descartável, garantindo a segurança do doador.
Doar sangue não altera a pressão arterial, não engrossa nem modifica o sangue.
O doador não tem nenhuma obrigação de doar sangue novamente. Só faz isso se quiser, com intervalo 60 dias (homens) a 90 dias (mulheres) entre cada doação.
É necessário um documento de identificação com foto emitido por órgão oficial.

Onde doar: Hemocentro Regional do Grande ABC – Hospital Estadual Mário Covas, rua Dr. Henrique Calderazzo, 321 – Santo André. Segunda a sábado, das 8h às 13h.

6829-5079: Neste número são informados os endereços de outros postos de coleta na região.