Doação de sangue: Movido a solidariedade

Companheiro na Toyota conta sua motivação em doar sangue pela primeira vez.

“A solidariedade me incentivou”

O médico é a peça fundamental para o funcionamento de um hospital. O sangue vem logo depois. Na sequência é que estão o pessoal de apoio, equipamentos, instalações etc. Mas o que leva uma pessoa a doar sangue?

“Foi a solidariedade que me incentivou”, justifica Marcos Pereira de Souza. Com 22 anos, ele realizou sua primeira doação em janeiro deste ano, quando atendeu o pedido de um amigo.

Souza, que é auxiliar administrativo na Toyota em São Bernardo, conta que sentiu um grande bem estar após a doação porque com um pequeno gesto de boa vontade percebeu ter ajudado alguém que precisava.

Satisfação

O fato de não conhecer a pessoa que socorria foi ainda melhor. “Minha sensação foi de grande satisfação pessoal por saber que meu sangue contribuiu para salvar uma vida”, conta. “Faria de novo, com toda boa vontade,”, afirma o companheiro. Em outras palavras, a solidariedade proporcionou um grande bem estar ao companheiro.

Sossegado

Foi retirado meio litro de sangue de Souza. Ele garante que não sentiu qualquer dor ou mal estar durante ou após a coleta. Também não teve medo. “Foi tudo muito sossegado”, destaca. O único conselho que dá para quem pretende doar sangue é se informar bem para saber se está em condições de saúde ideais.

Para concluir, Marcos Pereira de Souza dá seu apoio integral em transformar a doação de sangue em uma ação permanente na categoria.

Doador passa por seleção

A Colsan, uma das mais importantes associações que realiza o recolhimento de sangue, explica que, antes da coleta, o doador passa por um processo de seleção onde faz exames e responde a perguntas relativas a sua saúde.

O objetivo é realizar a doação com total segurança e reduzir ao máximo o risco de transmissão de doenças para os pacientes que recebem transfusões. A Colsan esclarece que não existe qualquer risco de contrair doenças na doação pois todo material é estéril e descartável.

No material doado são realizados vários testes como a determinação do tipo de sangue, triagem para anemia falciforme, exames para hepatite B e C, aids, sífilis, doença de chagas e doenças sexuais transmissíveis.

Para doar sangue:

Ter entre 18 e 65 anos de idade.
Pesar acima de 50 quilos.
Estar em boas condições de saúde.
Estar alimentado, porém evitar refeições pesadas (gordurosas).

Onde doar: Hemocentro Regional do Grande ABC – Hospital Estadual Mário Covas, rua Dr. Henrique Calderazzo, 321 – Santo André. Segunda a sábado, das 8h às 13h.

6829-5079: Neste número são informados os endereços de outros postos de coleta na região.