“Doação dos metalúrgicos é ato simbólico para o movimento popular”
A iniciativa da categoria de construir cisternas com a doação de parte do reajuste da campanha salarial de emergência ao Fome Zero foi elogiada por Maria Salete Pereira, coordenadora técnica do programa Um milhão de cisternas e da comissão executiva da ASA – Articulação do Semi Árido.
Maria Salete faz parte da Comissão Pastoral da Terra na Dio-cese de Juazeiro, e desde 1991 participa de projetos de construção de cisternas.
Ela disse que os metalúrgicos do ABC são conhecidos por batalharem por justiça social, e essa solidariedade ajuda a quebrar a divisão que existe entre trabalhadores urbanos e rurais.
“É um gesto simbólico para o movimento popular”, disse Salete.