“É isso o que está em jogo: um projeto com dignidade, direitos e oportunidades”
Presidente do Sindicato aponta que queda histórica do desemprego e avanço no combate à fome são resultados de escolhas de políticas públicas do atual governo federal

A queda do desemprego para 5,4%, a menor taxa desde 2012, e a saída de 8,8 milhões de pessoas da insegurança alimentar em apenas um ano dizem mais do que indicadores econômicos: revelam mudanças concretas na vida de milhões de famílias brasileiras. De um lado, menos gente batendo de porta em porta em busca de trabalho. De outro, mesas que voltam a ter comida todos os dias. São dados que falam de dignidade, renda e esperança após um período marcado pelo desemprego elevado e pelo retorno do Brasil ao Mapa da Fome.
Os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmam que esses avanços não aconteceram por acaso. Para o presidente do Sindicato, Moisés Selerges, os resultados são frutos de escolhas políticas bem definidas. “A taxa de desemprego atingiu o menor patamar desde 2012 e isso não caiu do céu. É resultado direto de políticas públicas para estimular a criação de empregos na indústria, comércio e serviços. É o Estado cumprindo seu papel de induzir o desenvolvimento”, afirmou.
De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, o Brasil encerrou o trimestre terminado em outubro com 5,9 milhões de pessoas desocupadas, o menor número da série histórica. O setor privado, por exemplo, alcançou 52,7 milhões de empregados, enquanto o total de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,2 milhões — outro recorde, com acréscimo de 927 mil pessoas em um ano.
Para Moisés, o emprego é o ponto de partida para enfrentar problemas estruturais do país. “Reduzir o desemprego é criar oportunidades para que o trabalhador tenha renda. E renda significa dignidade, comida na mesa, acesso a direitos básicos e melhor qualidade de vida”, destacou. Essa relação direta entre trabalho e alimentação aparece com força nos dados mais recentes.
Segurança alimentar

Em 2024, o país voltou ao menor patamar histórico de insegurança alimentar grave, igualando aos índices de 2013. A proporção de domicílios nessa condição caiu para 3,2%, e 8,8 milhões de pessoas passaram a viver em segurança alimentar, com acesso regular à comida. “Todos nós lembramos das imagens duras de pessoas disputando restos de alimentos. O Brasil voltar ao Mapa da Fome foi uma vergonha. Mais uma vez, foi o Estado que precisou intervir para reverter essa realidade”, afirmou Moisés.
O reconhecimento da saída do Brasil do Mapa da Fome pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) é resultado do Plano Brasil Sem Fome, que reúne ações voltadas ao aumento da renda, ao fortalecimento da proteção social e à ampliação do acesso a alimentos saudáveis.
Na avaliação de Moisés, os avanços indicam que o país está no rumo certo. “A continuidade desse projeto é fundamental. O próximo ano será decisivo. Já vivemos experiências desastrosas e não podemos permitir retrocessos”, alertou.
Ele reforça que a decisão vai além de nomes ou partidos. “Trata-se de gostar de si mesmo, da própria família e do futuro das próximas gerações. É isso o que está em jogo: um projeto com dignidade, direitos e oportunidades”.