“É preciso acreditar que o Brasil pode voltar a ser um país de todos”

Em live no Dia do Trabalhador, ex-presidente Lula traz mensagem de união e esperança

O 1º de Maio de 2021 reuniu de forma virtual ex-presidentes, artistas, lideranças de movimentos sociais e dirigentes sindicais no terceiro ato unificado das centrais no Dia do Trabalhador. Assim como no ano passado, a atividade foi realizada de forma online para manter o isolamento social.

Neste ano, em função do agravamento da pandemia do coronavírus, as pautas da classe trabalhadora se somaram à luta pela vida, democracia, emprego, vacina para todos e auxílio emergencial de R$ 600.

No encerramento do ato, o ex-presidente Lula mandou uma mensagem de esperança aos trabalhadores e reafirmou sua confiança no povo brasileiro.

“Não podemos perder a esperança porque a primeira coisa que nossos inimigos tentam matar é nossa esperança, e um povo sem esperança está condenado a aceitar migalhas, a ser tratado como gado a caminho do matadouro, como se não houvesse outro jeito”, afirmou.

“Nós já provamos que existe outro jeito de governar, que é possível garantir a cada trabalhador e a cada trabalhadora um salário digno, a segurança da carteira assinada, do 13º e as férias remuneradas, para descansar ou viajar com a família. É preciso acreditar que o Brasil pode voltar a ser um país de todos. Nós já construímos juntos esse Brasil e podemos construir de novo”, completou.

Antes da mensagem de esperança, Lula citou os números da tragédia brasileira, o total de desempregados (14,4 milhões) e desalentados (6 milhões). O ex-presidente também falou sobre a tragédia provocada pela pandemia, lembrando que a doença não foi levada a sério por Bolsonaro.

“O Brasil, o povo, as trabalhadoras e os trabalhadores, as crianças e os jovens aposentados não deveriam estar por passando tanto sofrimento, indignados diante de tanta injustiça”, disse o ex-presidente.

Pelo Brasil

Em todo o Brasil, o 1° de Maio foi marcado por solidariedade e pelo #ForaBolsonaro. Assim como no ABC, em vários locais do país, CUT e centrais realizaram faixaços, carreatas, atos e ações solidárias com doações de alimentos para famílias carentes.