Economia brasileira cresce 3,5% em 2024 e soma quatro anos consecutivos de expansão

O PIB brasileiro alcançou R$ 11.655 trilhões em 2024, marcando o maior valor da série histórica

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A economia brasileira cresceu 3,5% em 2024, conforme o Monitor do PIB, estudo divulgado ontem pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Com o resultado, o Brasil soma quatro anos consecutivos de expansão econômica, recuperando-se de uma queda de 3,3% em 2020.

De acordo com os dados, o PIB brasileiro alcançou R$ 11.655 trilhões em 2024, marcando o maior valor da série histórica, enquanto o PIB per capita foi de R$ 56.796, também atingindo um recorde.

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O vice-presidente do Sindicato, Carlos Caramelo, avalia a importância das ações do governo federal para o crescimento do país: “Os indicadores econômicos começam a mostrar o resultado efetivo das ações do governo. Por mais que alguns setores da sociedade, parte da imprensa e até uma oposição raivosa, utilizem fake news para tentar atrapalhar a gestão do país, o governo federal vem cumprindo seu papel e o compromisso de manter os programas sociais”.

Caramelo também ressaltou o impacto positivo dos investimentos em áreas estratégicas. “O governo Lula mantém seu compromisso com o povo ao seguir investindo em pontos estratégicos como educação, saúde e moradia. São públicos os indicadores de geração de emprego, trabalho, e renda, o que reflete diretamente no crescimento do país e no PIB”.

Base da economia

O dirigente ainda reforçou a importância do fortalecimento da base da economia, com ênfase na indústria e no controle da inflação. “Esses componentes formam a chamada base da economia, como o fomento à indústria por meio do NIB (Nova Indústria Brasil) e, principalmente, a responsabilidade do governo em controlar a inflação”.

População economicamente mais ativa

Caramelo também ressaltou a distribuição de renda e a geração de empregos como pontos essenciais. “A população economicamente mais ativa passa a consumir mais, e ao consumir mais, passa a ser sujeito na sociedade. O que não vemos na lógica de governos neoliberais, que querem um Estado mínimo, uma massa desempregada, para que o povo seja explorado”.

“O fortalecimento dos programas sociais é essencial para contrapor essa lógica neoliberal, que tende a colocar o povo e o emprego em segundo plano. Esse alinhamento econômico é fruto de diversas ações, não de uma única medida isolada, mas de um pensamento político direcionado para a construção de uma nação mais equilibrada, justa e perfeita”, completou.

Sucesso internacional

“Prova disso é que o Brasil tem sido cada vez mais reconhecido internacionalmente como uma economia de sucesso. Não é à toa que somos atacados, às vezes, pelos Estados Unidos, que aumenta taxas de importação, porque quer continuar mantendo a sua hegemonia no mundo através de uma lógica de exploração dos outros países”, concluiu.