Economia solidária gera R$ 1,9 milhão por mês no ABCD

De acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), o  ABCD contabiliza 94 empreendimentos de economia solidária, que faturam, em média, R$ 1,925 milhão por mês. 

Os números expressivos  demonstram que esta nova forma de gerar emprego e renda se consolidou na região e tem ajudado principalmente aqueles que sentem dificuldades para reinserção no mercado de trabalho ou até mesmo cansam do trabalho como empregado e buscam ter um negócio próprio.

A maioria dos empreendimentos está focada na área metal-mecânica, reciclagem, alimentação, confecção e artesanato. Mas, segundo o diretor do Departamento de Políticas de Trabalho e Economia Solidária da Prefeitura de Diadema, Romeu Batista Lemos, existem outros setores com grande possibilidade de desenvolvimento, “como a prestação de serviços a idosos e crianças”, menciona, observando que na economia solidária há uma garantia de trabalho decente, além de ser interessante do ponto de vista da sustentabilidade.

Cooperlimpa
Um dos empreendimentos que já opera há mais de 10 anos na região é a Cooperlimpa, cooperativa de reciclagem de Diadema. Um grupo de 30 pessoas desempregado, com mais de 30 anos de idade, resolveu fazer um curso de capacitação e cooperativismo.

Reivindicaram uma área pública na avenida Pirâmide, compraram um caminhão para coletar material, fizeram anúncios da cooperativa e começaram a trabalhar. No início, cada trabalhador recebia por mês R$ 50. Hoje, ganham em torno de de R$ 900.

A cooperativa conta com 18 trabalhadores, entre 25 e 78 anos de idade. “Por meio de projetos com o Banco do Brasil e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social), conseguimos um empréstimo de R$ 586 mil para compra de equipamentos, de modo a ampliarmos nossa capacidade”, explica José Lacerda, presidente da cooperativa, que também abriga a Central de Comercialização de Catadores e Catadoras do Grande ABC.

Com Agência BOM DIA