Eleição no Sindicato: O teste das urnas
O sistema eleitoral do Sindicato é considerado o teste das urnas pelo presidente José Lopez Feijóo. Este teste, segundo ele, garante muito mais legitimidade para o dirigente representar a categoria. A segunda fase da eleição será nos dias 31 de maio e 1º de junho.
Teste nas urnas dá mais representatividade
Os metalúrgicos do ABC voltam às urnas nos dias 31 de maio e 1º de junho para escolher os novos membros do Conselho da Direção e Fiscal do Sindicato. Para essa fase está inscrita a chapa 1, formada por 27 companheiros já eleitos em abril nos Comitês Sindicais de Empresa.
O presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo, trata da primeira fase da eleição como o “teste das urnas”. “Quem não passa por este teste perde legitimidade para dirigir a categoria”, afirmou. “Essa é a forma de manter o vínculo do dirigente com o local de trabalho e evitar que se descole da base”, explica Feijóo.
Ele ainda destacou que esse sistema é o grande diferencial do nosso Sindicato em relação às demais entidades, porque a organização no local de trabalho tem condições de dar respostas imediatas às demandas que aparecem no dia-a-dia.
“Os Comitês buscam resolver imediatamente os problemas que aparecem”, comentou, explicando que sem o Sindicato os trabalhadores ficam vítimas de uma série de injustiças e, às vezes, sem capacidade de reação.
O Sindicato no chão da fábrica
No 2º Congresso realizado no final de 96 e início de 97, a categoria decidiu mudar a forma de organização do Sindicato com a criação dos Comitês Sindicais de Empresa.
O entendimento era de que o Sindicato deveria deixar a porta das empresas e ficar mais próximo do trabalhador a partir da eleição dos dirigentes no próprio local de trabalho.
Para tanto, era preciso romper com a estrutura sindical daquele momento -e que persiste até hoje- e construir um sindicato sob a ótica da liberdade e autonomia sindicais. A idéia faz parte agora da proposta de reforma sindical.
Em 1999 foram eleitos 60 Comitês Sindicais, três anos depois 75 e agora já são 88 comitês.
Pelo estatuto, os eleitos nos Comitês formam chapas para concorrer no 2º turno, quando toda a categoria vota.
Para o 2º turno concorre a Chapa 1, com esta composição
Conselho da Executiva da Direção
José Lopez Feijóo (Ford)
Francisco Duarte de Lima (Volks)
Tarcísio Secoli (Mercedes-Benz)
Rafael Marques da Silva Júnior (Ford)
Paulo Dias Neves (Makita)
Hélio Honorato Moreira (Volks)
Geovane Corrêa de Souza (Eluma)
José Paulo da Silva Nogueira (Panex)
Sérgio Aparecido Nobre (Mercedes-Benz)
Juarez Barros da Silva (Magneti Marelli)
Daniel Bispo Calazans (Scania)
José Carlos de Souza (Toyota)
Aparecida das Graças R. Henriques (Arteb)
Mário Donizeti Martins Costa (Kostal)
Maria Luciene Sodré dos Santos (SMS)
Leila Aparecida Queiroz (Embramotor)
José Mourão da Silva (Faparmas)
Mauro Soares (Federal Mogul)
José David Lima Carvalho (TRW)
José Roberto Vicaria (Pirelli)
Wagner Firmino Santana (Volks)
Conselho Fiscal
Teonílio Monteiro da Costa (Ford)
Silvio César do Nascimento (Volks)
Moisés Selerges Júnior (Mercedes-Benz)
Cícera Michelle Vieira (Volks)
Ana Nice Martins de Carvalho (Panex)
Amarildo Sezário de Araújo (Mahle)