Eleições nos Estados Unidos acontecem hoje

Colégio eleitoral escolhe presidente

A população dos EUA escolhe hoje o presidente que vai governar o país nos próximos quatro anos. Lá, o processo eleitoral é complexo, longo e caro e bem diferente do daqui.
A eleição é indireta e um colégio eleitoral escolhe o presidente. As diferenças começam nas prévias, quando a população de todos os Estados escolhe o candidato dos dois principais partidos, o Democrata e o Republicano.
A partir daí, a população vota nos delegados eleitorais, que são 538 em todo o país, e eles é quem votam no presidente. Cada Estado é representado por, no mínimo, três delegados, mas o número varia em razão de fatores como número de habitantes.
A Califórnia, por exemplo, possui 55 delegados, é a maior representação da federação. Se a maioria dos delegados californianos votar no candidato A, este leva todos os 55 votos da Califórnia, e assim, sucessivamente em todos os Estados.
É necessário reunir pelo menos 270 dos 538 delegados para se tornar presidente dos Estados Unidos.
O Colégio Eleitoral não reflete exatamente o voto popular, já que em 48 dos 50 Estados o candidato que conseguir a maior quantidade de votos ganha todos os delegados correspondentes à região eleitoral em questão.
Uma coisa que pouca gente sabe, pela falta de informação na grande mídia, é que qualquer cidadão pode concorrer à presidência de forma independente, sem estar filiado a um partido, desde que seja norte-americano nato e maior de 35 anos. Neste ano, são 14 candidatos independentes.
Até um sósia de Papai Noel é candidato. Santa Claus era conhecido como Thomas O’Connor até 2005, mas obteve o direito legal de mudar de nome devido à sua semelhança com o Papai Noel.
Mas, na realidade, a luta pelo poder se dá mesmo entre democratas e republicanos, pelos enormes investimentos nas campanhas. Outra diferença é que lá o voto não é obrigatório, como aqui.