“Eleições são democráticas, abertas e transparentes”

Em depoimento à Tribuna, o presidente Rafael Marques falou como educação, comunicação, trabalho e cidadania contribuem para a transformação social no Brasil.

O processo elei­toral do Sindicato, que terá início no próximo domingo, dia 9, com a Assembleia Eleitoral da categoria, é demo­crático, aberto e trans­parente.

As coisas aconte­cem no tempo devido, com as informações necessárias para as pessoas se articularem e manifestarem seus desejos.

Nosso estatuto é aberto e está no site do Sindicato, permitindo o acesso a todo meta­lúrgico e qualquer alte­ração só pode ser feita em congresso ou as­sembleia da categoria.

Tudo isso torna a eleição um momen­to rico para debater novos temas, ouvir a base e para que a cate­goria dê mais uma vez o respaldo necessário à sua entidade e a seus dirigentes.

É um momento especial e fundamental para validar nossas po­líticas, projetar novas ideias e fortalecer o modelo de representa­ção no local de traba­lho dos Metalúrgicos do ABC, que melhora as condições de tra­balho e leva a demo­cracia para dentro das fábricas.

Educação, comu­nicação, trabalho e ci­dadania são os princi­pais pilares do projeto dos Metalúrgicos do ABC.

Esse projeto visa promover a igualdade, com mais oportuni­dades para os mais pobres, aos trabalha­dores e é alinhado às transformações que o Brasil vem assistindo de maneira muito in­tensa, desde a eleição de Lula à Presidência da República.

Levar democracia ao local de trabalho por si só já é um cami­nho para a transforma­ção, com espaço para o debate, dando voz ao trabalhador e que também passou a ser a grande marca do Sin­dicato, por conta desta conexão que a direção tem com a base.

Nesta eleição, ire­mos ampliar os Comi­tês Sindicais de Empre­sa, os CSEs, aumentar o número de empresas com representação e, portanto, teremos mais trabalhadores contem­plados por esse mo­delo.

Além disso, o Sin­dicato tem capacidade de desenvolver ideias e políticas novas, como todo trabalho desem­penhado na constitui­ção do novo Regime Automotivo, o Inovar­-Auto, e da política in­dustrial traduzida no Plano Brasil Maior.

A Escola Livre de Formação Integral “Do­na Lindu”, que acaba­mos de inaugurar, tam­bém faz parte destas transformações, em um ambiente de qualifica­ção profissional, com mais cidadania para o Brasil.

Debater a socieda­de com os trabalhado­res e, principalmente, com os jovens que es­tão hoje nas fábricas é papel do Sindicato.

Apostamos muito em formação, a Escola é parte disso, os vários cursos de formação que fazemos para a ca­tegoria são parte disso.

A comunicação dentro do projeto do Sindicato é fundamen­tal para essa dinâmica de transformação do Brasil.

Para isso é essen­cial a democratização dos meios de comuni­cação que hoje estão concentrados na mão de grandes grupos que promovem uma visão de sociedade que nós não compartilhamos.

Uma visão de in­tegração do Brasil no mundo subordinada ao interesse neolibe­ral, capitaneado pelos Estados Unidos.

Em contraponto a isso, a TV dos Traba­lhadores, a TVT, tem o objetivo de criar uma polarização forte e di­vulgar as transforma­ções, vinculadas aos movimentos sociais e sindical.

Por isso, estamos sempre apresentando ideias para a catego­ria que deixam cla­ro quem nós somos, qual é o nosso pro­jeto, de onde viemos e o que podemos ou não fazer, enquanto classe e enquanto di­rigentes.

Temos que ino­var para a categoria. O conceito da inovação vai ser um tema funda­mental para o futuro das ações no Brasil.

Pensar coisas no­vas. É isso que a gen­te quer levar para a companheirada.

Contem sempre com esta direção, que nunca vai deixar de trabalhar fortemente pelo bem estar da categoria como um todo”.

Da Redação