Elétrico BYD e2 tem preço de Onix, tamanho de Golf e pode ser nacional

Antes voltado apenas para taxistas no mercado chinês, BYD e2 agora é vendido ao público no país asiático e pode ser produzido na fábrica da marca em Camaçari

O complexo da BYD, em Camaçari (BA), terá sua primeira parte concluída já no ano que vem. Por lá, haverá montagem de carros de passeio, veículos comerciais e baterias, bem como um centro de pesquisa e desenvolvimento, em Salvador, capital baiana. Mas além de planejar a tecnologia híbrida movida a etanol e produzir o hatch elétrico Dolphin e o SUV híbrido Song Plus, a marca ainda pode ter mais uma carta na manga: o hatch e2.

A fábrica, que terá capacidade produtiva de 150 mil unidades/ano – a terceira maior planta de produção de carros de passeio da BYD, atrás da China e Tailândia – tem no e2 um forte candidato a produção nacional. Afinal, o segmento de hatches compactos é o segundo maior do mercado brasileiro – atrás dos SUVs.

Na prática, faz mais sentido produzi-lo, até porque o Seagull, já registrado no INPI tem tamanho compacto – ao estilo JAC e-JS1 e Renault Kwid – o que não atrai tanto o público local. A fabricante, cabe mencionar, não confirmou planos de produção do e2 no Brasil até o momento. O BYD e2, após leve reestilização, começou a ser vendido para o público chinês em março. Já disponível no país desde 2019, o hatch era voltado exclusivamente para taxistas.

Em síntese, embora tenha porte de Volkswagen Golf, com seus 4,26 metros de comprimento, o hatch tem jeitão de Chevrolet Onix, Hyundai HB20, Volkswagen Polo e companhia – todos, com tamanho entre 4 m e 4,16 m. Na China, tem preço de R$ 80 mil, em média. São duas versões de acabamento.

Do Jornal do Carro