Em campanha, químicos querem 6% de aumento real

Para presidente do sindicato, Paulo Lage, a proposta é plausível de ser atendida pelos empresários.

O Sindicato dos Químicos do ABC entregou, nesta segunda-feira (27/09), a pauta de reivindicações da campanha salarial da categoria à bancada patronal. A agenda de negociações, no entanto, só será definida após as eleições presidenciais. Entre as reivindicações dos trabalhadores está o reajuste salarial com aumento real de 6%.

Para o presidente do sindicato, Paulo Lage, a proposta é plausível de ser atendida pelos empresários. “Todos os ramos do setor estão crescendo acima da média, em compensação não estão contratando, o que faz o volume de horas extras aumentar. Temos condições estabelecidas para fecharmos bons acordos“, aponta.

Apesar disso, Lage destaca que os resultados financeiros não são garantia de conquista para os trabalhadores. “Isso deve incentivar a categoria a se organizar ainda mais. Temos que criar um clima nas fábricas para que os empresários percebam que os químicos querem o reajuste e novas conquistas.” Entre outras propostas, a categoria também reivindica piso salarial de R$ 1.100 e redução da jornada sem redução de salários.
 

Do ABCD Maior