Em defesa dos trabalhadores

No Conselhão, Feijóo diz que é preciso extirpar a prática das demissões sem diálogo com os trabalhadores e defende "Estado necessário"

O representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, José Feijóo, afirmou nesta terça-feira (15) que não há necessidade de discutir o “Estado mínimo ou máximo” na economia, ou seja, a menor ou maior intervenção do governo no funcionamento dos mercados.

Segundo ele, o País precisa do “Estado necessário”, com atuação para que haja bem-estar na sociedade, com distribuição de renda, incentivos, regulações e estímulos ao desenvolvimento.

“Toda política de apoio à atividade econômica tem que estar alavancada em uma séria contrapartida social, que neste caso é o emprego”.

Feijóo acrescentou que durante a crise financeira internacional houve propostas que aumentariam os problemas para o país. “Surgiram propostas para aumentar a crise, como reduzir salários e direitos e demissões desnecessárias”.

Para Feijóo é preciso extirpar a idéia de que em momentos de crise haja demissões, sem negociação com os trabalhadores. “Empresas que tiveram bilhões [de lucros], no primeiro momento [da crise], não tiveram preocupação social com este país. Isso precisa ser extirpado”.

Da Agência Brasil