Em São Bernardo, trabalhadores na Zema recebem ‘Tribuna na Mão’

Diretores da Executiva conversaram com companheiros sobre demandas do dia a dia e pautas da categoria

Foto: Adonis Guerra

A ‘Tribuna na Mão’ ontem foi na Zema, em São Bernardo, e trabalhadores e trabalhadoras na fábrica puderam conversar mais de perto com a Diretoria Executiva do Sindicato. Uma vez por semana, os dirigentes estão na porta de uma montadora ou autopeças da base para ampliar o diálogo com a companheirada, falar sobre a pauta do dia e ouvir as demandas da categoria.

“A fábrica pode ser grande ou pequena, perto ou longe da Sede e Regionais dos Metalúrgicos do ABC. O que importa mesmo é o trabalhador se sentir protegido e ter seus direitos garantidos com a luta por meio da organização no local de trabalho”, disse o coordenador de São Bernardo, Jonas Brito. “E nós vamos onde nossa base está. A Zema fica no pós-balsa, em São Bernardo, e logo de madrugada já atravessamos a Represa Billings só para recebê-los na porta da fábrica”.

Foto: Adonis Guerra

Durante a entrega do jornal, o dirigente falou sobre a importância da sindicalização e chamou os companheiros na Zema para serem sócios do Sindicato. “Além da representatividade, dos acordos coletivos, Campanha Salarial, Participação nos Lucros e Resultados e da organização no local de trabalho, também temos uma série de convênios e serviços que beneficiam os trabalhadores. Estamos trabalhando para ampliar esses benefícios em todas as áreas, alimentação, saúde, cultura, educação, lazer e serviços. Nossa luta não para!”.

Integração

Foto: Adonis Guerra

Segundo o coordenador de área, Sebastião Gomes de Lima, o Tião, a Zema, empresa de origem alemã, atua no país há mais de meio século com máquinas retificadoras CNC e hoje conta com mais de 100 trabalhadores.

“É muito bom saber que aqui no Brasil temos condições de produzir bens de capital, o que deveria ser ampliado para gerar cada vez mais empregos e renda”, disse. “Foi ótima a recepção da ‘Tribuna na Mão’ pelos trabalhadores, o que nos dá energia para continuarmos com esse trabalho cada vez mais integrados à base”.