Embaixador defende fortalecimento do Mercosul
Samuel Pinheiro Guimarães participou do Seminário Internacional Contra o Trabalho Precário
Foto: Rossana Lana / SMABC
Na manhã desta quarta, durante a abertura dos trabalhos do 8º Congresso da CNM/CUT, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães (foto), alto-representante do Brasil no Mercosul, falou sobre O Protagonismo Brasileiro no Cenário Internacional, em mesa moderada pelo secretário de Relações Internacionais da CNM-CUT, Valter Sanches, e com a presença do presidente da entidade, deputado estadual Carlos Grana (PT-SP). A mesa fez parte do Seminário Internacional contra o Trabalho Precário.
Guimarães lembrou que sistema político mundial ainda está dominado pelos antigos impérios coloniais – Estados Unidos, França, Inglaterra -, que agora exercem seu poder através de grandes organismos internacionais como a OMC, o FMI etc.
Como exemplo dessa ação, citou a norma da OMC que proíbe uma forte nacionalização da produção de um país. Um alto índice no setor de peças, por exemplo, impediria a sangria provocada pelas importações nessa área da China. Se o Brasil fizer, isso, corre o risco de sofrer sanções da OMC.
“A luta do Brasil, e isto aconteceu com sucesso durante o governo Lula, com o alinhado a outras nações, é para democratizar estas entidades, para que os grandes beneficiários das riquezas produzidas pelo País sejam os trabalhadores”, afirmou Guimaraens, que foi secretário-geral do Itamarati sob Lula.
O embaixador alertou que após sua derrota na criação da ALCA, os Estados Unidos partiram para uma política de acordos bilaterais na America Latina e os países do Mercosul precisam ficar atentos para essa movimentação que significa uma ameaça à soberania dessa aliança.
“O fortalecimento econômico e político do Mercosul é fundamental porque é na America Latina e não na China que fazemos a maior parte de nossas relações comerciais e onde está nosso futuro”, finalizou.
Da Redação