Emprego em São Paulo cresce menos que no Brasil

Apesar de ser o Estado mais industrializado do País, os novos postos de trabalho abertos em São Paulo foram em número inferior a média nacional.

A denúncia partiu do presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT) e diretor do Sindicato, Carlos Alberto Grana. Pesquisa da subseção do Dieese CNM-CUT mostrou que o aumento de vagas no País foi de 2,7%, enquanto em São Paulo o crescimento ficou em 2,5%.

“Foi um desempenho ruim”, afirmou Grana. “Faltou ao governo do Estado uma política industrial e ações para atrair novos investimentos para São Paulo”, disse.

“Por outro lado, sobrou submissão das autoridades estaduais frente à guerra fiscal”, criticou o dirigente.

Segundo Grana, as políticas dirigidas à indústria paulista neste período foram definidas pelo PSDB.

Para ele, o programa do candidato do partido nas eleições, José Serra, vai continuar a linha seguida por seus antecessores.

O levantamento também mostrou que a participação do Estado no emprego metalúrgico do País caiu de 52,7% para 48,3% entre 1997 e 2006.

A queda foi acompanhada pela diminuição da participação das empresas de São Paulo no total de metalúrgicas brasileiras, que também baixou e passou de 46,6% para 41% entre 1996 e 2006.